Números positivos da China fazem Bolsas da Ásia fecharem em alta
O dia foi de ânimo no mercado de Xangai, que tem atualmente a segunda pior performance mundial, ficando atrás apenas da Grécia, ao perder 27% desde o começo do ano, conforme Pequim introduziu medidas de desaquecimento econômico.
"A alta das ações de Xangai e um recuo do iene ajudaram a melhorar o humor do mercado", disse Kazuhiro Takahashi, gerente-geral do Daiwa Securities Capital Markets.
Analistas disseram que os investidores compraram ações dos setores bancário e imobiliário da China antes da precificação da oferta pública de ações (IPO) do AgBank, no valor de US$ 20 bilhões, na quarta-feira, em uma aposta de que o mercado voltará ao mercado.
Na Austrália, o BC manteve a taxa básica de juro em 4,5%, conforme o esperado, e informou que irá esperar mais informações sobre a economia internacional e a demanda doméstica para determinar os próximos movimentos.
O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão revertia a queda do início do dia e subia 1,61%, para 382,17 pontos, nesta manhã.
A Bolsa de TÓQUIO subiu 0,77%, para 9.338 pontos. Ações abatidas recentemente foram o destaque de alta, como as de companhias exportadoras como a Canon. Mais cedo, o índice chegou a cair mais de 1%, atingindo mínima em sete meses.
O mercado de XANGAI teve ganho de 1,92%, a 2.409 pontos. Entre os destaques estavam as incorporadoras estatais, após a divulgação de fortes resultados da China Vanke. Um jornal disse que as vendas imobiliárias da empresa subiram quase 20% nos primeiros seis meses do ano, levando suas ações a subirem 2,6%.
O componente imobiliário da Bolsa avançou 1,4%.
Entre os bancos, o China Construction Bank Corp subiu 2,9% e o Bank of China, 3,3%.
A Bolsa de HONG KONG teve alta de 1,22%, para 20.084 pontos.
O mercado de TAIWAN avançou 1,46%, para 7.548 pontos. Em SYDNEY, a alta foi de 1,28%, para 4.276 pontos.
A Bolsa de SEUL ganhou 0,57%, para 1.684 pontos. CINGAPURA teve variação positiva de 0,84%, a 2.868 pontos.