Dólar fecha a R$ 1,76 pela primeira vez em 60 dias; Bovespa ascende 1,5%

Publicado em 07/07/2010 16:38

A relativa ausência de más notícias ajuda a valorização das Bolsas de Valores e contribui para queda dos preços da moeda americana, que hoje retrocedeu para os menores níveis em mais de 60 dias.

O dólar comercial atingiu o pico de R$ 1,786 logo na abertura dos negócios, mas oscilou em queda livre no restante do expediente, batendo a cotação mínima de hoje (R$ 1,764) perto do encerramento, em que firmou o valor de R$ 1,768 (queda de 0,78%).

Nas casas de câmbio paulistas. O dólar turismo foi mantido em R$ 1,890.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 1,51%, aos 62.999 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,77 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 2,38%.

Entre as principais notícias do dia, o Banco Central informou que o fluxo cambial do país (diferença entre saída e entrada de dólares) teve um saldo negativo de US$ 4,3 bilhões em junho, o maior "deficit" desde dezembro de 2008.

Entre maio e junho, aumentou a posição "vendida" dos bancos de US$ 3,2 bilhões para US$ 9 bilhões, isto é, esses agentes financeiros aumentaram suas "apostas" na queda da taxa de câmbio. Nesse mesmo período, o Banco Central reduziu o volume de suas compras no mercado de moeda à vista, de US$ 4,2 bilhões (maio) para US$ 1,9 bilhão (junho).

No front externo, a Eurostat revelou que o crescimento dos países da zona do euro foi de 0,2% no primeiro trimestre, em linha com as projeções de economistas do setor financeiro. Na Ásia, as autoridades chinesas, ligadas ao BC local, ressaltaram que ainda não é o momento de retirar os estímulos à economia.

Juros futuros

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas recuaram hoje, com o resultado surpreendente do IPCA.

Segundo o IBGE, o IPCA ficou estável no mês passado contra uma alta de 0,43% no período anterior. Economistas previam uma variação entre 0,11% e 0,13% para o índice oficial de preços. Outro índice também mostrou desaceleração: o IGP-DI teve uma variação de 0,34% em junho ante 1,57% em maio;

No contrato para outubro de 2010, a taxa prevista retraiu de 10,93% para 10,92%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 11,32% para 11,29%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,95% para 11,87%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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