Dado da China anima, mas bolsas da Ásia realizam lucros
A confiança dos investidores foi minada pela fraca estreia das ações do Agricultural Bank of China em Xangai após um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) de US$ 22 bilhões, o maior da história.
O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região a Ásia-Pacífico exceto Japão tinha queda de 0,65%, aos 397,41 pontos, às 8h01 (horário de Brasília) com os investidores realizando lucros depois da máxima em três semanas atingida na véspera.
O crescimento anual da economia chinesa foi de 10,3% no segundo trimestre contra 11,9% nos três primeiros meses do ano, em resposta às restrições de crédito e à atenuação de estímulo fiscal.
Os dados mostraram que as preocupações com uma desaceleração acentuada na terceira maior economia do mundo foram exageradas.
"Com a desaceleração do crescimento e as pressões inflacionárias ao consumidor mantendo-se essencialmente estáveis, a mensagem é que a valorização da moeda continuará modesta e não há forte pressão sobre as autoridades para aumentar os juros no curto prazo", afirmaram analistas do Rabobank em uma nota.
Sem surpresas desagradáveis com a China, os investidores se voltaram para a saúde da maior economia do mundo após a ata da reunião do Federal Reserve de junho mostrar preocupações com o ritmo da recuperação dos Estados Unidos.
O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,12%, para 9.685 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,48%, para 20.255 pontos. Xangai perdeu 1,87%, a 2.424 pontos e Taiwan cedeu 0,13%, para 7.704 pontos.
Em Seul, a Bolsa caiu 0,38%, a 1.751 pontos.
Em Sydney, o mercado australiano encerrou com desvalorização de 0,45%, para 4.442 pontos.
Cingapura cedeu 0,31%, para 2.943 pontos.