Dólar fecha a R$ 1,77; Bovespa cede 0,16%

Publicado em 15/07/2010 17:11

A bateria de números da China e dos EUA pegou em cheio os mercados na rodada de hoje, derrubando as Bolsas e dando força para o dólar.

No mercado de câmbio doméstico, a taxa de câmbio atingiu R$ 1,772 nas últimas operações do dia, em um acréscimo de 0,45% sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,781 e R$ 1,752. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo avançou para R$ 1,900, em alta de 1%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) recua 0,16%, aos 63.380 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,60 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,11%

Pela manhã, os investidores avaliam a série de indicadores do gigante asiático, que mostraram um crescimento mais lento do PIB entre o primeiro e segundo trimestres, e o avanço menos acentuado das vendas do setor varejista e da produção industrial.

Pouco depois, os bons resultados do banco JP Morgan, acima do previsto, tiveram pouco efeito para animar os investidores. Chamou a atenção dos analistas os péssimos resultados de dois indicadores de âmbito mais restrito, elaborados pelas divisões do "Fed" (o banco central americano) da Filadélfia e de Nova York.

As duas sondagens regionais mostraram fortes decréscimos no nível de atividade loca. Isso assustou os agentes financeiros, principalmente porque ontem o próprio BC americano já havia jogado seu "balde de água fria" nos mercados, ao rebaixar suas projeções de crescimento do país para este ano.

"Esses indicadores reforçaram as projeções do Fed de ontem. Quer dizer, mostraram uma economia em desaceleração, mesmo com o todo o esforço dos dólares já injetados na economia [nos meses anteriores]", comenta Mário Paiva, analista da corretora BGC Liquidez.

Nesse contexto, mesmo os números fortes da economia doméstica --como a geração recorde de empregos no semestre --tiveram efeito limitado sobre os negócios de hoje.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas retraíram novamente, no caso dos contratos de prazo mais longo.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista foi mantida em 10,92%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 11,18% para 11,15%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,76% para 11,70%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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