Economia brasileira tem 2ª queda seguida em maio
Na comparação com maio de 2009, o indicador, divulgado nesta sexta-feira (23), ainda tem avanço (8,1%). O número é menor do que os registrados em março e abril deste ano, de 10,1% e 8,8%, respectivamente, na comparação com os mesmos meses de 2009.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fim dos estímulos fiscais – como o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] sobre automóveis e eletrodomésticos – fez com que os consumidores antecipassem a compra desse tipo de bem, o que provocou aumento das vendas no primeiro trimestre.
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- É natural observar um menor ritmo expansão da atividade ao longo do segundo trimestre. As turbulências externas nos países europeus e o início do ciclo de aperto monetário [aumento nas taxas de juros] contribuíram, ainda que em menor escala, para o esfriamento da economia.
Considerando o trimestre entre março e maio, a expansão da economia foi 2,4% (no trimestre entre fevereiro e abril) para 1,9%. Em 12 meses, esse número ainda tem avanço de 4,2%.
A indústria foi a principal responsável pelo esfriamento da atividade econômica. O setor reduziu a produção em 0,1% em maio na comparação com o mês anterior. Em um ano, a indústria avançou 12,6% (ritmo menor do que os registrados em março e abril).
Os serviços cresceram 0,2% no quinto mês do ano, após uma diminuição dos negócios entre março e abril. Os serviços haviam recuado 0,3%. Frente a maio de 2009, o setor cresceu 5,4%. O agropecuário avançou 0,3%, desacelerando desde o começo deste ano.
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