Dólar fecha a R$ 1,76, com rumores sobre atuação do BC; Bovespa sobe 0,24%

Publicado em 26/07/2010 17:16

O mercado de câmbio doméstico se descolou nesta segunda-feira das Bolsas ao redor do mundo por conta de especulações a respeito da atuação do Banco Central nas negociações. O dólar passou o dia em alta e se afastou um pouco do "piso" de R$ 1,75, do qual ficou muito próximo na sexta-feira.

No fim da semana passada, surgiram rumores de que o BC poderia realizar "swap cambial reverso" no mercado, instrumento que equivale à compra de dólar futuro e cria demanda pela moeda, para elevar as cotações. De acordo com operadores, o BC teria consultado agentes sobre a realização de um leilão.

"O mercado ficou em cima disso [rumores] e se descolou do internacional, que foi muito bom", afirmou André Ferreira, diretor da corretora Futura.

Nesse cenário, o dólar comercial foi trocado por R$ 1,767, alta de 0,39%, nas últimas operações. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,764 e R$ 1,774. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,890, em alta de 0,53%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 0,24%, aos 66.482 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,79 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem alta de 0,97%.

Hoje, os mercados acionários internacionais foram beneficiados pela divulgação de dados acima do esperado sobre o setor imobiliário nos Estados Unidos. Além disso, o balanço positivo da FedEx ajudou a contribuir para o clima de valorização.

O Departamento do Comércio norte-americano divulgou nesta segunda-feira que a venda de novas casas do país subiu para um índice anualizado de 330 mil unidades em junho, contra 267 mil em maio --dado revisado. Economistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam um índice de 320 mil.

O aumento foi um alívio para os investidores, porque mostra sinais de melhora no setor imobiliário. As vendas caíram fortemente após o fim de um programa de incentivo fiscal do governo, em abril.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em queda.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista caiu de 10,76% para 10,75%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,94% para 10,89%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,70% para 11,62%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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