Ata do Copom destaca redução dos riscos inflacionários
"Note-se ainda que há sinais de que a economia tem se deslocado para uma trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo", apontou na ata da reunião em que a a taxa básica de juros (a Selic) foi elevada em 0,5 ponto percentual. A Selic passou de 10,25% para 10,75% ao ano.
Foi a maior taxa desde março do ano passado, quando estava em 11,25%, e a terceira alta seguida. A decisão foi unânime entre os integrantes do Copom.
Segundo a ata, ainda que decrescentes, os riscos ao cenário inflacionário estão restritos ao âmbito interno, com expansão da demanda doméstica. "É plausível afirmar, entretanto, que os fatores de sustentação desses riscos mostram desaceleração na margem", acrescentou.
Por outro lado, segundo a ata, a influência do cenário internacional sobre a inflação doméstica "passou a revelar um viés desinflacionário".
A próxima reunião do Copom será realizada nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.