Dólar sobe 0,28% no dia e fecha a semana quase estável, em R$ 1,75; Bovespa cai

Publicado em 06/08/2010 17:34

A taxa de câmbio doméstica fechou em alta nesta sexta-feira, influenciada pela queda nas Bolsas de Valores após a divulgação de dados piores que o esperado sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Mesmo assim, a cotação do dólar frente ao real fechou a semana praticamente estável, com queda de apenas 0,17%.

"As notícias que tivemos nessa semana foram mais em função de uma provável desaceleração dos Estados Unidos, e isso acabou segurando o dólar no patamar atual", afirmou Octávio Vaz, gerente de renda fixa da Global Equity.

De acordo com ele, houve um pouco de aversão ao risco por parte dos investidores nesta semana, impedindo que a cotação caísse muito. A moeda, porém, não teve força para subir por conta da vantagem que o país ainda tem sobre o mercado norte-americano, com taxas de juros bem mais altas que nos EUA.

"A semana foi boa para o real, que acabou conseguindo, mesmo com a volatilidade externa, se manter estável", afirmou.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,759, em alta de 0,28%, nas últimas operações. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,753 e R$ 1,764. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,88, estável.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas de 0,46%, aos 68.094 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,8 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem queda de 0,20%.

O Departamento do Trabalho divulgou que 131 mil vagas de emprego foram cortadas no mês passado, embora a maioria delas fossem postos temporários. O setor privado contratou apenas 71 mil trabalhadores no mês, bem abaixo dos 90 mil esperados pelos economistas.

A taxa de desemprego persistentemente alta é a maior influência negativa para a economia norte-americana atualmente, e tem sido foco dos investidores.

A taxa de desemprego se manteve em 9,5% pelo segundo mês seguido, abaixo das previsões para uma taxa de 9,6%. A estabilidade da taxa se deve, em grande parte, à redução da força de trabalho, com mais pessoas desistindo de procurar emprego.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam sem tendência definida.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista caiu de 10,73% para 10,70%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,80% para 10,78%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,57% para 11,58%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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