Dólar cai pela 4º sessão consecutiva, mas se mantém em R$ 1,75

Publicado em 18/08/2010 17:37

A taxa de câmbio doméstica voltou a fechar praticamente estável nesta quarta-feira, sem novas notícias que pudessem alterar o cenário no mercado. "O câmbio se fixou em um patamar e, para sair dele, é preciso haver alguma mudança econômica ou de percepção de risco", afirmou Octávio Vaz, gerente de renda fixa da Global Equity.

De acordo com ele, o dólar saiu do patamar de R$ 1,78 em que estava e agora se fixou no "piso" de R$ 1,75, afetado pelo piora da percepção a respeito da economia dos Estados Unidos. "Agora, o mercado está aguardando novos indicados para ver para que lado vai, se cai mais ou volta para um patamar mais próximo de R$ 1,80."

Nesse cenário, o dólar comercial atingiu R$ 1,753 nas últimas operações do dia, em queda de 0,11% sobre o fechamento de terça-feira --a quarta consecutiva. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,748 e R$ 1,755. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo fechou em R$ 1,87, estável.

Ainda operando, a Bovespa sobe 0,08%, aos 67.638 pontos. Nos EUA, a Bolsa de Nova York opera em alta de 0,09%.

Com a agenda fraca do dia, os mercados de ações oscilaram ao longo de toda a sessão. A Bovespa operou em queda durante a manhã, seguindo as Bolsas no exterior. Com a virada no mercado norte-americano à tarde, porém, o mercado doméstico reduziu as perdas.

Nos EUA, os investidores se apoiam na continuação da divulgação de balanços das redes varejistas no país. A Target Corporation anunciou alta de 14,3% no lucro líquido do segundo trimestre, para US$ 679 milhões.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas também fecharam quase estáveis. Na segunda-feira, afirmações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles sobre as taxas de juros no país derrubaram os índices.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista ficou em 10,69%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,74%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,31% para 11,27%.

Os números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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