Dólar crava R$ 1,76 no encerramento dos negócios; Bovespa cai 0,93%

Publicado em 24/08/2010 16:55

O mercado de câmbio doméstico mostrou outra vez que a perspectiva de um ingresso expressivo de divisas no curto prazo ainda dá o tom dos negócios, impedindo uma oscilação mais forte, mesmo em momentos de maior nervosismo. No horizonte dos agentes financeiros está a muito comentada capitalização da Petrobras, ainda que envolta num ambiente de incertezas e indefinições.

"Com todo o estresse de hoje, e a quedas nas Bolsas, era de se esperar um dólar um pouco mais forte, mas não foi isso o que aconteceu. Isso pode indicar que, realmente, ainda tem muita gente apostando na queda das taxas", comenta Glauber Romano, especialista da corretora Intercam.

O profissional notou uma ação mais forte dos exportadores logo pela manhã, quando a cotação da moeda americana bateu a casa de R$ 1,78. Esse patamar é visto com uma das "barreiras" mais fortes para a oscilação dos preços. À tarde, os negócios quase ficaram às moscas, quando os preços desceram para R$ 1,76. Operadores notam uma grande "resistência" do mercado em fixar as cotações da moeda americana abaixo desse valor.

Dessa forma, o dólar foi negociado por R$ 1,765 (decréscimo de 0,11%) nas últimas operações registradas hoje. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi mantido em R$ 1,880.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre queda de 0,93%, aos 65.367 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,21 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,91%.

A rodada de negócios foi marcada pelo nervosismo em relação à economia americana, principalmente depois que um indicador mostrou uma forte contração das vendas de casas nesse país. Os agentes financeiros aguardam com alguma ansiedade a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) americano, previsto para sexta-feira.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas caíram em boa parte dos contratos.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista cedeu de 10,66% para 10,65%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 10,68%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista recuou de 11,18% para 11,15%.

Os números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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