Bolsas da Ásia fecham em direções opostas; índice sobe por consumo e saúde

Publicado em 26/08/2010 09:30
As principais Bolsas asiáticas encerraram sem direção comum nesta quinta-feira, com o principal índice subindo em meio à procura dos investidores por pechinchas após as recentes quedas.

Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, subia 0,5%, para 399 pontos, puxado pelos setores de consumo e saúde, enquanto a maior parte dos setores cíclicos, como de tecnologia, tinham alta mais contida.

A exposição a ativos de risco continuou a pesar sobre os mercados depois que os dados dos Estados Unidos na quarta-feira ressaltaram os temores de que a maior economia do mundo pode estar em risco de recessão.

As vendas de casas novas caíram nos EUA em julho, enquanto os pedidos de bens duráveis vieram mais fracos do que o esperado.

"Há sinais crescentes de desaceleração da economia global e, além disso, você tem a situação do Japão, que realmente não está exercendo a política para lidar com seus problemas econômicos", disse Kenichi Hirano, diretor operacional na Tachibana Securities.

"Por outro lado, por que o Nikkei tem um desempenho tão ruim? Como os lucros corporativos mostraram, a própria economia não está tão mal para justificar a atual fraqueza do mercado", ponderou.

O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio subiu 0,7%, para 8.906 pontos, impulsionado por coberturas curtas e compra de futuros de longo prazo, após ter tocado a mínima de fechamento em 16 meses na quarta-feira.

Mas os ganhos foram limitados por dúvidas sobre quanto os políticos podem realmente fazer para dar um revés na economia.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,11%, aos 20.612 pontos. Xangai ganhou 0,27%, para 2.603 pontos, enquanto Taiwan recuou 0,61%, aos 7.689 pontos.

Em Seul a Bolsa sul-coreana perdeu 0,29%, para 1.729 pontos. Em Sydney o mercado encerrou com valorização de 0,83%, para 4.356 pontos. Cingapura fechou praticamente estável, com ligeira baixa de 0,02%, aos 2.925 pontos.

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Fonte:
Reuters

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