Mercado revisa alta do PIB no ano de 7,09% para 7,34%

Publicado em 06/09/2010 09:18
A projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 7,09% para 7,34%, segundo os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central.

Já para 2011, a estimativa ficou estável em 4,50%.

Esta foi a primeira revisão desde a divulgação, na sexta-feira, de que o PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) superou as expectativas de analistas no segundo trimestre, ao crescer 1,2% sobre o início do ano.

O relatório mostrou ainda que o mercado manteve em 5,07% a expectativa para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano. Para 2011, no entanto, a previsão caiu levemente a 4,85%, ante 4,87% na semana anterior.

A estimativa para a alta do IPCA nos próximos 12 meses alcançou 5,03%, frente a 4,99% no relatório anterior.

Para a cotação do dólar, a projeção da taxa de câmbio teve leve queda, de R$ 1,80 para R$ 1,79 no final deste ano. A expectativa para 2011 também mudou, foi de R$ 1,85 para R$ 1,83.

No caso do deficit em conta corrente do país, a estimativa agora é de US$ 50 bilhões, frente a US$ 49,96 bilhões na semana anterior. A estimativa para 2011 permaneceu sendo de saldo negativo de US$ 58 bilhões.

PIB

Depois de forte expansão no primeiro trimestre, a economia brasileira tirou o pé do acelerador e cresceu 1,2% no segundo trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados relativos ao PIB. No semestre, a alta foi de 8,9% ante o mesmo período do ano passado.

No primeiro trimestre, o PIB havia apresentado incremento de 2,7% em relação ao quarto trimestre de 2009. Em relação a igual período em 2009, a economia avançou 8,8%.

Ao todo, a economia movimentou R$ 900,7 bilhões no segundo trimestre. A alta no semestre, de 8,9%, foi maior para um semestre desde o início da série, em 1996.

O crescimento do PIB no segundo trimestre superou as estimativas do governo. Enquanto a alta ficou em 1,2% frente ao início do ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que acreditava em uma alta entre 0,5% a 1%.

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Fonte:
Folha Online

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