Bovespa mantém tendência de queda; dólar vale R$ 1,71

Publicado em 16/09/2010 14:58

O mercado brasileiro de ações permanece em terreno negativo na jornada desta quinta-feira. Investidores não se animam em retomar às compras, com a bateria de indicadores mistos nos EUA: inflação mais alta, deficit comercial em queda e uma demanda menor por auxílio-desemprego. As ações da Petrobras, duramente "castigadas" nos pregões anteriores, têm leve queda na sessão de hoje.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recua 0,77%, aos 67.585 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,72 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, desvaloriza 0,14%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,718, em queda de 0,52%. A taxa de risco-país marca 194 pontos, número 4,90% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA registrou 450 mil pedidos iniciais pelos benefícios do auxílio-desemprego até a semana passada, o que representa uma redução de 3 mil solicitações em relação ao número imediatamente anterior (453 mil, no dado revisado). Economistas projetavam uma cifra em torno de 460 mil.

O mesmo órgão divulgou uma taxa de inflação de 0,4% para o mês de agosto, conforme a leitura do PPI (índice de preços ao produtor, na sigla em inglês). Foi a maior alta da inflação no atacado em cinco meses e bateu as projeções dos analistas (consenso em 0,3%). Ainda nos EUA, o Departamento de Comércio publicou que a balança comercial do país teve um deficit de US$ 123,3 bilhões no segundo trimestre, ante os US$ 109,2 bilhões no primeiro trimestre (dado revisado). O dado ainda é preliminar.

A agência de estatísticas Eurostat informou um superavit comercial bilhões de euros (US$ 8,72 bilhões) para os 16 países da zona do euro no mês de julho, bem acima dos 2,2 bilhões (US$ 2,86 bilhões) contabilizados em junho. Ainda na Europa, o governo grego revelou que a taxa de desemprego (11,8%) no segundo trimestre atingiu o maior nível em dez anos.

No front doméstico, o Ministério do Trabalho apontou que foram geradas 299 mil novas vagas no mês de agosto, após dois meses com desempenho fraco. No acumulado do ano, já são 1,95 milhões novos postos, superando o mesmo período de 2008, antigo recorde da série histórica, iniciada em 1991.

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Fonte:
Folha Online

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