Prévia da inflação oficial retoma alta; carnes sobem 3,4%
Os alimentos foram os principais responsáveis pela alta, segundo o IBGE. "Foi o item carnes, cujos preços ficaram 3,40% mais caros, que liderou as contribuições individuais no mês, com 0,07 ponto", afirmou o instituto em nota.
Produtos como óleo de soja (de -0,01% para 5,08%), açúcar cristal (de -8,10% para 4,83%), frutas (de 0,82% para 3,17%), farinha de trigo (de 0,70% para 2,51% ) e pão francês (de 0,04% para 2,11%) também apresentaram alta de agosto para setembro.
Já os produtos não alimentícios subiram 0,31% em setembro, acima dos 0,14% de agosto. "Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,48%) onde a gasolina variou 3,47% e os alimentos subiram 0,83%. O menor foi o de Recife (-0,29%) em virtude, principalmente, da queda (-0,87%) nos preços dos alimentos", diz o IBGE.
Analistas consultados pela Reuters previam alta de 0,24%, de acordo com a mediana de 17 respostas que variaram de 0,18% a 0,25%. Segundo cálculos de economistas, a média dos três núcleos do IPCA-15 subiu 0,36% em setembro, ante 0,17% no mês passado.
O grupo Transportes teve aumento de 0,33% neste mês, após oscilação positiva de 0,02% no anterior, sendo o segundo maior impacto para o índice em razão do aumento da gasolina. "Refletindo a coleção da nova estação, os artigos de vestuário também subiram, em 0,50%, ao passo que em agosto haviam apresentado queda, de 0,09%", acrescentou o IBGE.
No ano até setembro, o IPCA-15 acumula elevação de 3,53% e nos últimos 12 meses, de 4,57%.