Dólar marca R$ 1,72 no fechamento; Bovespa ganha 1,34%

Publicado em 23/09/2010 16:59

A cotação da moeda americana oscilou pouco na sessão desta quinta-feira, em que mais uma vez o Banco Central optou por um leilão "tardio" para encerrar suas intervenções do dia no mercado de câmbio doméstico.

A taxa de câmbio variou entre a cotação máxima de R$ 1,725 e a mínima de R$ 1,715, para finalizar o expediente em R$ 1,720, o que representa uma leve queda de 0,05% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,840 venda e por R$ 1,660 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 1,34%, aos 69.243 pontos. O giro financeiro é de R$ 7,73 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sofre queda de 0,66%.

A exemplo de ontem, a autoridade monetária aguardou até quase o encerramento das operações para tomar moeda no mercado, aceitando ofertas por R$ 1,719 (taxa de corte). Mais cedo, às 12h16 (hora de Brasília), a autoridade monetária havia tomado dólares por R$ 1,7209.

Agentes financeiros ressaltam que a moeda somente não recua mais rapidamente por conta das intervenções do BC e, em parte, pela "artilharia verbal" do governo, que tem usado a "ameaça" do Fundo Soberano para evitar uma derrocada ainda maior.

Por outro lado, a expectativa de que uma nova enxurrada de dólares alcance o país após a oferta pública da Petrobras ainda determina as expectativas dos agentes financeiros.

O fluxo de divisas deve ocorrer tanto por conta do lançamento de títulos de renda fixa no exterior, quanto por novas ofertas de ações, que usualmente contam com forte participação de capital estrangeiro. Um desses exemplos é o grupo petroquímico Braskem, que deve buscar US$ 350 milhões no mercado internacional, oferecendo títulos de divida.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas cederam na maior parte dos contratos negociados.

No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 10,68% ao ano para 10,67%. No contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,57% para 11,55%; e no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 11,93% para 11,86%.

Os números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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