Bovespa fecha com ganho de 0,69%; ações da Petrobras avançam 3,15%

Publicado em 23/09/2010 17:52

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encostou hoje no patamar dos 69 mil pontos (pela leitura do índice Ibovespa), um nível de preços não visto desde fins de abril. Apesar das Bolsas americanas encerrarem o expediente desta quinta-feira em terreno negativo, o mercado brasileiro foi puxado pelo forte desempenho das ações da Petrobras.

O índice Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, teve ganho de 0,69% no fechamento, atingindo os 68.794 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,16 bilhões, acima da média do mês (cerca de R$ 6 bilhões/dia). Nos EUA, o índice Dow Jones (Bolsa de Nova York) desvalorizou 0,72% no encerramento das operações.

Os papéis da petrolífera concentraram cerca de 20% dos negócios no pregão de hoje. A ação preferencial, que sozinha girou mais de R$ 1,4 bilhão, chegou a disparar 5% no decorrer do pregão, teve alta de 3,15% no final. A ação ordinária também teve um ganho expressivo e valorizou 1,9%.

"A ação da Petrobras, há muito tempo, estava defasada em comparação comoutros papéis, justamente por conta das incertezas sobre a capitalização. Acho que, depois disso, o papel fica 'livre' para ter um desempenho mais interessante, para refletir os fundamentos da empresa", comenta da mesa de operações da corretora Diferencial. "O processo de capitalização foi muito complicado, cheio de incertezas, e o mercado não gosta disso", acrescenta.

Ontem encerrou o prazo para reserva das novas ações da Petrobras, cujo preço deve ser anunciado, provavelmente, nas próximas horas.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,720, em queda de 0,05%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,725 e R$ 1,715.

Entre outras notícias importantes do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA registrou um montante de 465 mil pedidos de auxílio-desemprego até a semana do dia 18, o que representa um crescimento de 12 mil solicitações em relação ao número imediatamente anterior de 453 mil (dado revisado). Economistas do setor financeiro estimavam uma cifra abaixo dos 450 mil.

A entidade privada NAR (associações de corretores) informou um aumento surpreendente (7,6%) das vendas de casas usadas nos EUA em agosto, após uma queda de 19% em julho.

Ainda na cena externa, uma sondagem privada apontou uma queda no ritmo do crescimento dos setores de serviços e manufatureiro da zona do euro no mês de setembro. O índice Markit do setor de serviços, feito com cerca de 2 mil empresas, caiu para 53,6 na leitura preliminar deste mês, comparado ao dado de 55,9 em agosto. É a menor leitura desse índice desde fevereiro.

No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou uma taxa de desemprego média de 6,7% em agosto, ante 6,9% em julho e de 8,1% em agosto do ano passado. Trata-se do menor índice da série histórica, iniciada em março de 2002.

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Fonte:
Folha Online

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