Dados da China e dos Estados Unidos impulsionam mercados
A produção manufatureira chinesa ganhou força no mês passado, superando com folga as previsões do mercado e fornecendo mais evidências de que a economia do país está saindo suavemente da desaceleração no segundo trimestre.
O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,63%, para 449,80 pontos, ante alta de 0,24% antes da divulgação dos dados chineses. O índice acumula ganho de mais de 17% no último trimestre.
"Isto parece concreto. Não é apenas uma correção de estoques. Acreditamos que a demanda final está tomando ritmo na China e a economia se estabilizou após a pausa de verão", disse Frederick Neuman, co-diretor de economia da Ásia no HSBC em Hong Kong.
O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta 0,37%, apoiado por cobertura de posições curtas depois de quedas acentuadas no dia anterior e após dados econômicos dos EUA que geraram otimismo nos investidores.
O Nikkei ganhou 6,2% em setembro e ficou mais de dois por cento abaixo do pico atingido após autoridades japonesas realizarem uma intervenção no mercado de câmbio em 15 de setembro para enfraquecer o iene.
"As ações japonesas estão recuperando algum terreno, os investidores parecem estar corrigindo o extremo pessimismo provocado ontem pelo avanço do iene e as preocupações sobre os problemas de financiamento europeu", afirmou Koichi Nosaka, analista de mercado da Securities Japan.
Dados dos EUA na quinta-feira mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada e a produção manufatureira regional cresceu mais rápido do que o esperado.
As Bolsas de Xangai e de Hong Kong não operaram por feriado.
Em Taiwan houve oscilação positiva de 0,08%. A Bolsa de Seul teve ganho de 0,21%, para 1.876 pontos.
Enquanto isso, o mercado em Sydney teve queda ligeira de 0,08%, aos 4.579 pontos, o de Cingapura avançou 1,07%, para 3.130 pontos.