Dólar mantém preço de R$ 1,66 em semana curta; Bovespa sobe 0,10%

Publicado em 15/10/2010 16:59

O mercado de câmbio doméstico manteve as taxas oscilando entre R$ 1,65 e R$ 1,66 na maior parte de uma semana mais curta, enquanto aguarda as novas medidas do governo para conter a valorização do real frente à moeda americana.

Embora haja pouca convicção de que a ação governamental vá conseguir reverter a tendência de queda do dólar --um fenômeno mundial-- os agentes financeiros continuam a alimentar as expectativas, prevendo "novidades" com o fim do segundo turno eleitoral.

O ministro Guido Mantega faz a sua parte. Hoje, ele reforçou que o governo observa com cuidado a trajetória das taxas de câmbio. "Nós temos de observar. Não vamos nos precipitar. Temos de ver se não dá uma acalmada espontânea. Senão tomaremos mais medidas", declarou em Brasília.

Entre essas prováveis medidas, já se especulou nas mesas de operações desde o aumento do IOF sobre investimentos de renda variável feitas por estrangeiros, até intervenções nas posições mantidas por grandes bancos no mercado futuro de moeda, que costuma influenciar a trajetória dos preços de moeda negociada à vista.

Hoje, o dólar variou de R$ 1,652, em seu ponto mais baixo, até R$ 1,666, a cotação máxima do dia e a taxa de fechamento --em uma alta de 0,18%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,740 para venda e por R$ 1,600 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,10%, aos 71.767 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,43 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 0,35%.

Em um dia de poucos destaques da agenda doméstica, ganhou ainda maior importância a bateria de números publicados hoje sobre os EUA. Os indicadores mostraram uma inflação em baixa e vendas mais robustas do setor varejista, mas também um declínio no otimismo do consumidor sobre a economia. As Bolsas de Valores têm um dia volátil.

O Banco Central brasileiro fez suas habituais intervenções no mercado de câmbio, comprando moeda no horário de almoço e perto das 16h (hora de Brasília). O nível das reservas internacionais, afetada por essas compras, já ronda a casa dos US$ 280 bilhões, um nível histórico.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas retrocederam com força nos contratos mais negociados.

O Copom, comitê que decide a taxa básica de juros do país, volta a se reunir na semana que vem. A maior parte dos economistas projeta a manutenção em 10,75% ao ano.

No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 10,65% ao ano; no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista cedeu de 11,26% para 11,22%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada caiu de 11,61% para 11,51%.

Os números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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