Bovespa tem recuperação moderada; dólar marca R$ 1,69

Publicado em 21/10/2010 12:32
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mostra recuperação moderada na jornada desta quinta-feira, ainda sem recompor totalmente as perdas com o "susto" chinês de terça. As Bolsas americanas operam com valorização. A bateria de indicadores da China, divulgados pela manhã, vieram em linha com as expectativas do mercado. E nos EUA, a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego caiu.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 0,52%, aos 70.770 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,29 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avança 0,67%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,696, em alta de 1,25%. A taxa de risco-país marca 188 pontos, número 1,07% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o governo chinês reportou um crescimento de 9,6% no terceiro trimestre deste ano, ante um incremento de 10,3% no trimestre anterior. A taxa ficou ligeiramente acima das expectativas consensuais dos analistas.

Já a produção industrial teve expansão de 13,3%, a menor taxa em 13 meses, e abaixo das projeções do mercado. A inflação bateu 3,6% em setembro (base anual). Trata-se da maior variação em 23 meses, mas dentro das previsões do setor financeiro.

Nos EUA, o Departamento de Trabalho apontou um recuo na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego: foram registrados 452 pedidos iniciais até a semana passada, ante 475 mil no período imediatamente anterior. O mercado estimava uma cifra em torno de 453 mil.

Ainda nesse país, a consultoria Conference Board divulgou pesquisa onde projeta um crescimento lento da economia até, pelo menos, os primeiros meses de 2011. O Índice de Indicadores Antecedentes, um compósito de indicadores econômicos, teve um crescimento de 0,3% em setembro, batendo as expectativas do mercado.

Ainda no front externo, uma sondagem privada (instituto Markit) indicou um arrefecimento do nível de atividade no setor de serviços, considerando os países da zona do euro.

BRASIL

O IBGE anunciou hoje a taxa de desemprego do país, que ficou em 6,2% no mês de setembro, ante 6,7% em agosto. O índice é o menor registrado na série histórica, iniciada em março de 2002.

Na comparação com setembro de 2009, houve queda de 1,5 ponto percentual --a taxa havia ficado em 7,7% naquele mês.

O Ministério da Previdência informou um deficit de R$ 9,2 bilhões, valor 68,8% maior do que o rombo de agosto. Trata-se do maior 'rombo' da Previdência desde o setembro de 2009, quando o saldo negativo atingiu R$ 9,6 bilhões.

Ontem à noite, o Banco Central confirmou as expectativas e manteve a taxa básica de juros do país em 10,75% ao ano. Com apenas mais uma reunião marcada para dezembro, analistas não acreditam que a autoridade monetária deve mexer nos juros neste ano.

Também ontem à noite, a autoridade monetária baixou novas medidas no sentido de restringir a especulação com as taxas de câmbio. Após subir o IOF cobrado sobre as margens de segurança (depósitos) exigidos em operações com derivativos feitas por estrangeiros, o BC baixou medidas para 'tampar as brechas' que permitiriam a investidores não-residentes escapar da alíquota mais alta do imposto.

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Fonte:
Folha Online

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