Carne e combustíveis pressionam a inflação, aponta FGV
A maior pressão inflacionária foi constatada no grupo dos alimentos que passou de 1,38% para 1,54%, puxado, principalmente, pela carne bovina com alta de 4,98% ante 3,88%. Outros itens alimentícios que ajudaram a elevar o IPC-S foram a batata-inglesa, que ficou 11,62% mais cara; o feijão-carioquinha (15,71%) e o tomate (15,15%).
O grupo transportes também ajudou na alta média dos preços com taxa de 0,66% ante 0,45%. Neste caso, o avanço reflete a correção do valor da gasolina (de 0,59% para 1,32%). O álcool combustível também aumentou e passou de 7,01% para 7,77%.
Os artigos de vestuário ficaram 0,76% mais caros depois de terem tido um decréscimo na pesquisa anterior (de 0,60% para 0,58%) - a elevação foi puxada pelas roupas (de 0,68% para 0,90%). No grupo educação, leitura e recreação, o IPC-S subiu de 0,14% para 0,18%, influenciado por uma disparada de preços no segmento dos hotéis (de 0,20% para 0,91%).
Em habitação, a taxa teve leve correção, passando de 0,20% para 0,21%. Essa alta foi provocada pelos artigos de conservação e reparo (de 0,09% para 0,35%).