Bovespa mostra recuperação após abertura de Wall Street; dólar marca R$ 1,72

Publicado em 17/11/2010 12:47

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mostra recuperação na rodada de negócios desta quarta-feira, após cinco pregões consecutivos com perdas. O índice Ibovespa, no entanto, permanece abaixo da marca dos 70 mil pontos.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,02%, aos 69.897 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,04 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, sobe apenas 0,05%. O índice mais amplo, o S&P 500, avança 0,40%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,729, em um decréscimo de 0,63% sobre o fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 175 pontos, número 2,23% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou uma inflação de 0,2% em outubro, abaixo das expectativas do mercado (0,3%). O "núcleo" do indicador teve variação nula, também abaixo das previsões do setor financeiro (0,1%).

Outro órgão do governo americano registrou um aumento da emissão de licenças para o setor de construção civil (0,5%) em outubro, mas numa velocidade ainda inferior à projetada pelo mercado.

No front doméstico, a Fipe reportou uma inflação de 0,87% na segunda quadrissemana de novembro, pela leitura do IPC (que abrange o município de São Paulo). Na primeira quadrissemana, a variação foi de 0,97%. O IGP-10, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, apontou uma inflação de 1,16% neste mês, ante 1,15% no mês anterior.

O Banco Central comunicou que a economia brasileira cresceu 0,69% em setembro na comparação com o mês anterior, a maior taxa registrada desde março, pelo acompanhamento mensal da autoridade monetária.

O BC também revelou que o fluxo cambial do país (a diferença entre saídas e entradas de dólares) quase ficou nulo neste mês (até o dia 12), com um saldo negativo de apenas US$ 14 milhões.

CHINA E EUROPA

O mercado deve permanecer atento às novidades da China, com a apreensão de que Pequim anuncie novas medidas para conter o nível de atividade da economia e controlar pressões inflacionárias. O gigante asiático é um dos maiores importadores globais de commodities.

A Europa também continua em foco: temerosa de um efeito contágio nas demais economias mais fragilizadas do continente, a União Europeia pressiona a Irlanda para que aceite um pacote de auxílio financeiro, enquanto o país permanece relutante em aceitar uma intervenção do bloco europeu.

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Fonte:
Folha Online

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