Dólar fecha a R$ 1,71 e cai pelo segundo dia; Bovespa avança 1,47%

Publicado em 18/11/2010 16:32

A taxa de câmbio doméstica cedeu pelo segundo dia consecutivo. Os mercado experimentam um momento de alívio com as negociações entre Irlanda e as autoridades da União Europeia e FMI (Fundo Monetário Internacional) em torno de um repasse de ajuda financeira, que pode chegar à casa dos bilhões de euros, segundo estimam analistas.  

Nesse contexto, as cotações da moeda americana oscilaram entre o valor máximo de R$ 1,721 e R$ 1,713, para finalizar o expediente em R$ 1,716, o que representa um decréscimo de 0,57%.

Já o dólar turismo foi cotado por R$ 1,810 para venda e por R$ 1,719 para compra, nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 1,47%, aos 70.731 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,91 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,62%.

A Irlanda faz parte dos grupo dos países europeus afetados por severos deficits públicos, e que são alvo da desconfiança dos mercados. Essa crise atual tem afetado as cotações do euro, que chegou a recuar para seu menor preço em 60 dias, em torno de US$ 1,35. Hoje, a moeda europeia voltou a ser negociada na faixa de US$ 1,36.

O governo desse país tem manifestado relutância em aceitar ajuda financeira da União Europeia, mas o presidente do banco central local, Patrick Honohan, pressionou hoje para que a Irlanda tome um "empréstimo substancial", num país em que o rombo das contas públicas após um socorro ao sistema financeiro nacional.

Internamente, os agentes financeiros têm monitorado as declarações de membros da equipe econômica a respeito de novas medidas para conter a desvalorização cambial. Na terça, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmo que as ações já realizadas (a exemplo do aumento dos impostos sobre investimentos estrangeiros) já surtiram efeito sobre as taxas.

O noticiário doméstico tem como destaque o convite, e a resposta positiva, da presidente eleita Dilma Rousseff para que Mantega continue na pasta na próxima gestão.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas subiram nos contratos mais negociados.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada avançou de 11,05% ao ano para 11,08%; para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 11,56% para 11,64%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada ascendeu de 12,07% para 12,15%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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