EUA surpreendem e elevam previsão de crescimento do PIB para 2,5% no 3º tri

Publicado em 23/11/2010 10:32 e atualizado em 23/11/2010 11:09
Os Estados Unidos divulgaram nesta terça-feira que o PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um certo período) do país cresceu 2,5% no terceiro trimestre deste ano na relação com o trimestre anterior. Essa é a segunda -- de três -- prévia divulgada e revela um dado positivo para a economia que luta para crescer mais rapidamente. Na primeira leitura a estimativa indicava crescimento de 2%.

O resultado surpreende positivamente o mercado financeiro que estimava alta de 2,4%. A informação foi divulgada pelo escritório de estatísticas oficiais do governo (U.S. Census Bureau).

Segundo o Census Bureau, o aumento do PIB no período deriva de contribuições positivas de gastos com consumo pessoal, investimento em estoques privados, no mercado imobiliário não residencial, e nas exportações e gastos do governo federal. De acordo com o relatório, esses dados foram parcialmente compensados por uma contribuição negativa de investimentos residenciais e aumento das importações.

CONSUMO

O consumo interno bruto, de residentes e referente a compra de bens e serviços, teve um incremento de 4,2%, ante a alta de 5,1% no segundo trimestre.

O setor de veículos apresentou melhora de 0,56 p.p. (ponto percentual), ante queda de 0,06 p.p. no segundo trimestre. As vendas de computadores subiram 0,27 p.p. acima dos 0,03 p.p. no resultado anterior.

A inflação subiu 0,8%, 0,1% acima do registrado no segundo trimestre. Excluindo os preços dos alimentos e da energia (mais voláteis), o índice de preços brutos
compras no mercado interno aumentou 0,6% no terceiro trimestre, em comparação com um aumento de 0,8% no segundo.

*ESTÍMULOS *

A ligeira melhora na maior economia do mundo ocorre um mês depois do anúncio do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), no início de novembro, de que vai injetar US$ 600 bilhões até meados do ano que vem, via compra de títulos de longo prazo .

A medida, conhecida como quantitive easing (algo como relaxamento quantitativo, na tradução literal) visa baixar os juros de longo prazo, aumentando a liquidez e estimulando a economia. Ação do tipo já foi feita pelos EUA durante a crise de 2008/2009, quando a compra de títulos chegou a US$ 1,725 trilhão.

Na prática, é como imprimir moeda. Com as taxas de juros já próximas de zero, há pouco mais que o Fed possa fazer para estimular a recuperação americana.

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Fonte:
Folha Online

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