Bolsas da Ásia sobem, mas cautela entre investidor persiste
Em um raro sinal de avanço da economia norte-americana, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na última semana caíram mais que o esperado e atingiram o menor nível em dois anos. O indicador sinaliza boas vendas para os exportadores da Ásia.
Apesar disso, outros fatores como o fechamento da janela para ofertas públicas iniciais de ações em Hong Kong indicam que os mercados acionários podem ter alcançado o máximo neste ano.
Mais de US$ 3 bilhões em ofertas públicas iniciais de ações em Hong Kong foram adiados. Enquanto isso, a Hongkong Electric Holdings deixou para a próxima semana a precificação de seu título de 10 anos em dólar.
"Geralmente, se há muito dinheiro indo para Hong Kong, esses IPOs vão bem", disse Belle Liang, diretor de pesquisa na Core-Pacific-Yamaichi. "IPOs estão sendo adiados ou retirados por causa de demanda fraca."
A Bolsa de Tóquio fechou em alta ligeira de 0,5%, ampliando o que tem sido uma surpreendente performance para o mês em relação ao restante para a região.
O Nikkei acumula alta de 9,5% este ano até novembro e faltando três dias para o fim do mês o índice caminha para registrar a melhor performance desde março.
O índice MSCI que reúne Bolsas da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, tinha leve alta de 0,16% às 8h10 (horário de Brasília), a 455 pontos, acumulando queda de 0,7% no mês.
A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 0,13%, apoiada por um salto de quase 6% nas ações da exportadora Li & Fung, que abastece grandes redes varejistas do Ocidente como Wal-Mart e Target. Enquanto isso, o mercado em Xangai teve valorização de 1,34%.
Em Seul houve oscilação positiva de 0,09%, Taiwan teve ganho de 0,64%. A Bolsa de Cingapura apurou ganho de 0,71% e Sydney encerrou em alta 0,19%.