Dólar fecha a R$ 1,72, em alta de 0,5% na semana e de 1,4% no mês; Bovespa cai 1,28%

Publicado em 26/11/2010 16:38

Os desdobramentos da crise europeia ganharam ainda mais destaque na jornada desta sexta-feira, dia sem indicadores econômicos relevantes, e de expediente mais curto das Bolsas americanas, por conta da "Black Friday" (período especial do setor varejista local).

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O giro de negócios no mercado de câmbio doméstico mostrou recuperação, após o giro bastante fraco de negócios de ontem. Na quinta-feira, a BM&F contabilizou apenas US$ 744 milhões no valor do câmbio contratado. Hoje, esse volume era de US$ 4,487 bilhões (cifra preliminar).

O dólar comercial oscilou entre a cotação máxima de R$ 1,739 e a mínima de R$ 1,725, para finalizar a sessão de negócios em R$ 1,728 (alta de 0,34%). Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,830 para venda e por R$ 1,680 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas de 1,28%, aos 68.475 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,48 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York já fechou, registrando queda de 0,85%.

Após Grécia e Irlanda, Portugal desponta como o candidato mais provável de um pacote de auxílio financeiro. Os países mais "periféricos" da Europa estão, há meses, sob suspeição de mercados por conta do tamanho de seus deficits públicos, o que alimenta a insegurança sobre as capacidades dessas nações em saldar suas dívidas.

O sinal mais claro dessa desconfiança se materializa nos mercados de títulos de dívida nacionais. Os juros embutidos nos papéis desses países aumentaram, mostrando que, para os habituais compradores, tornou-se mais arriscado aplicar recursos nesses ativos financeiros.

Agora, Portugal está sob pressão de alguns países membros da União Europeia para aderir a um programa de auxílio financeiro. O país tem se recusado, enquanto articula um plano de austeridade fiscal para reconquistar a confiança dos mercados. E a Espanha, uma das maiores economias da região, também foi obrigada a se manifestar: o primeiro-ministro Jose Zapatero, rejeitou 'absolutamente' um eventual 'resgate' pelo bloco econômico.

A moeda europeia tem sofrido "na pele" o nervosismo dos agentes financeiros. Hoje, a cotação caiu para US$ 1,32, sua menor taxa desde 21 de setembro. No início deste mês, o euro já foi negociado em torno de US$ 1,42.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas aumentaram nos contratos mais negociados.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada passou de 11,44% ao ano para 11,60%; para janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 11,88% para 12,01%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada ascendeu de 12,21% para 12,25%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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