China elevará meta de inflação ao consumidor em 2011
O objetivo mais alto para a inflação é consistente com uma reportagem divulgada mais cedo pela mídia oficial, dizendo que a China pretende limitar a concessão de crédito a 7,5 trilhões de yuans (US$ 1,1 trilhão) em 2011, teto mais generoso que o previsto por muitos profissionais de mercado.
"As principais metas para desenvolvimento econômico e social estabelecidas pelo governo central para o ano que vem são que o PIB crescerá cerca de 8% e que o índice de preços ao consumidor será limitado em cerca de 4%", disse Zhang Ping, diretor da poderosa agência chinesa de planejamento, segundo a CCTV.
A meta de expansão de 8% é, como nos últimos anos, algo discutível. A maioria dos economistas acredita que a segunda maior economia do mundo crescerá cerca de 9% no próximo ano.
E, embora seja mais alta que a deste ano, a meta de inflação de 4% não é novidade para a China. Em 2008, Pequim visou uma inflação de cerca de 4,8% e, para 2009, a meta também era de 4%.
Os comentários de Zhang foram a primeira declaração oficial com metas numéricas para 2011 após uma reunião anual de líderes do governo encerrada no domingo, evento essencial para estabelecer a política econômica da China para o an
Em comunicado, os líderes deram mais ênfase à luta contra a inflação, mas também prometeram manter um equilíbrio entre estabilidade de preços e crescimento econômico.
A meta de 7,5 trilhões de yuans para o ano que vem, mesmo valor de 2010, seria uma forma do governo assegurar que não está disposto a sacrificar o crescimento.
A maioria dos entrevistados pela pesquisa também estima que o banco central chinês elevará o juro antes do fim do ano e duas vezes mais em 2011, parte de uma campanha para conter a inflação. Em novembro, os preços ao consumidor da China atingiram o maior nível em 28 meses, subindo 5,1%.
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