Bolsas da Ásia recuam com feriado no Japão e olho em Portugal

Publicado em 10/01/2011 07:04
As bolsas de valores da Ásia exibiram queda nesta segunda-feira, com volumes reduzidos diante de feriado no Japão e temores de que Portugal possa ter de buscar auxílio econômico.

Portugal, que deve vender 1,25 bilhão de euros em dívida na quarta-feira, deverá pagar um preço elevado para acessar os mercados de capitais. Espanha e Itália também estão indo ao mercado no que é considerado o primeiro teste no ano da capacidade dos membros da zona do euro em financiar seus grandes estoques de dívida a um custo sustentável.

Uma fonte importante da zona do euro afirmou à Reuters no domingo que a pressão da França e da Alemanha está crescendo para que Portugal busque ajuda junto à União Europeia e Fundo Monetário Internacional e interrompa o contágio da crise de dívida do bloco de países.

O euro caiu a níveis não vistos desde meados de setembro, recuando a até 1,2860 dólar.

Às 7h15 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia queda de 0,86 por cento, a 473,30 pontos.

Apesar da baixa, ações de companhias petrolíferas avançaram com a alta no preço do petróleo.

A volatilidade seguiu crescendo em alguns mercados asiáticos com histórico de vulnerabilidade à inflação, como a Indonésia, bolsa asiática de melhor performance em 2010.

A bolsa de Jacarta recuou 5 por cento, conforme investidores internacionais continuaram vendendo ações de bancos com receios de que o banco central do país está atrás da curva de inflação e provavelmente terá de recuperar terreno.

"Creio que alguns investidores internacionais não estão muito confortáveis com o banco central não elevando juros, apesar da inflação elevada", disse Ferry Wong, da Macquarie Securities, em Jacarta.

A bolsa de Xangai caiu 1,66 por cento, Hong Kong perdeu 0,67 por cento, e Taiwan teve valorização ligeira de 0,40 por cento.

Em Seul, a bolsa caiu 0,26 por cento, Cingapura teve baixa de 0,98 por cento se Sydney exibiu alta de 0,15 por cento.

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Fonte:
Reuters

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