Banco do Brasil faz novas exigências ambientais para liberar créditos aos produtores rurais

Publicado em 18/01/2011 08:25 e atualizado em 06/03/2020 10:51
O Gerente de  Divisão da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Antônio Pontoglio,  informou em evento realizado em Goiás que desde o dia 02 de janeiro de 2011, o Banco do Brasil está fazendo novas exigências quanto à outorga de uso d'água, averbação de reserva legal e licenciamento ambiental para operações de crédito rural.

a) - Licenciamento  ambiental: O produtor terá que observar a legislação estadual ou, em caso de inexistência ou lacunas na legislação estadual, exigir o licenciamento ambiental  ou dispensa formal do órgão competente para todos os projetos agropecuários  propostos, inclusive para operações de Pronaf, de Pronamp e de custeio  agropecuário;

b) Outorga de uso de água:

I.exigir em operações de investimento em atividades que se utilizam de recursos hídricos e de custeio irrigado em áreas de conflito de água.

II.exigir a partir de 02.01.2011, para custeio irrigado em áreas sem conflito de água, investimento e custeio para financiamento de atividades  pecuárias de suinocultura e confinamento de bovinos,
bubalinos, caprinos e  ovinos, a apresentação da outorga, da dispensa ou de protocolo de requerimento  da outorga de uso de água;

c)Reserva Legal: a partir de  12.06.2011, exigir a  averbação, ou adesão ao Programa Mais Ambiente - Programa do Governo Federal  para Regularização Ambiental. A partir dessa data inicia-se vigência das penalidades e multas previstas para o produtor/proprietário que não
averbar a  Reserva Legal.

As novas exigências decorrem, segundo informações da Superintendência do DF, da necessidade de resguardar o Banco do Brasil de corresponsabilização por eventuais danos ambientais ocasionados por empreendimentos financiados; contribuir na mitigação de riscos, principalmente,  legal e de imagem; além de ratificar a postura de responsabilidade  socioambiental do Banco do Brasil.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

11 comentários

  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT

    O QUE O BANCO DO BRASIL QUER É NÃO EMPRESTAR PARA O AGRICULTOR POIS GANHA MAIS ESPECULANDO. O PRODUTOR RURAL DEVE FAZER O PLANTIU COM RECURSOS PROPRIOS, IR CAPITALIZANDO-SE E COMO UM AMIGO MEU DIZIA UMA SAFRA GUARDADA OUTRA PLANTADA E DINHEIRO PARA PLANTAR A DO PROXIMO ANO,CHEGAREMOS LA E USAR BANCO SÓMENTE PARA SENTAR

    3
  • Diego Henrique Uroda Três Passos - RS

    As oxidrilas degradam o meio ambiente, meu amigo Leandro, risos, Qual a expectativa destas lavouras tão caprichadas destas tuas bandas? Sou de Três Passos - RS, falando em corretivos, "Imagine em um assentamento de 500 ha fazer a correção da acidez do solo aplicando casca de ovo e cinzas, brincadeira.

    Um grande abraço!

    0
  • LEANDRO M GRANELLA GETÚLIO VARGAS - RS

    A Burrocracia não tem limite.... e o marketing falso também ! O Banco do Brasil que deveria estar ao lado do produtor, o usa para fazer Marketing para a sociedade urbana leiga, se dizendo amigo do meio ambiente nas nossas costas. Eu tive de solicitar ao órgão amiental do estado(levou mais de mês) a dispensa de licença ambiental, pasmen para financiamento de corretivos de solo !!! A coisa está ficando difícil mesmo

    2
  • José Augusto Baldassari Franca - SP

    Caro João Batista, a troca de comentários foi feita em função da falta de união e de uma efetiva participação do produtor rural nesta luta permanente pelos justos interesses do setor. Na verdade,o produtor rural e suas instituições só se interessam,só se "mexem" quando estes interesses, repito, justos, são ameaçados por leis e prazos completamente e propositalmente fora da realidade ,e ainda assim esta defesa geralmente é articulada próxima de seu prazo final. Veja agora esta"novidade"estipulada pelos"bancários-ambientalistas"do Banco do Brasil. Imagine as consequências da falta de financiamento,à não ser que o produtor se submeta a esta chantagem assinando esta novidade:Um TAC bancário!, Qualquer técnico sério,bem intencionado,em relação a este assunto, esperaria a votação das necessárias modificações do ultrapassado e

    inaplicável Código Florestal,então todos ,obviamente,obedeceriam a

    legislação votada que entrará em vigor.(ATENÇÃO:esperamos que,quando isto ocorrer,que não se inicie novamente o"rosário de interpretações da legislação",sempre contrárias ao produtor rural,pois esta verdadeira raiva contra o produtor,à muito se despediu da razão,se tornou uma coisa patológica ). No caso em questão,leiam abaixo,é clara a intenção do"BB"é se livrar das pressões,como sempre,silenciosamente muito bem orquestradas e assim se apresentar à sociedade como um banco"verde",às custas do produtor rural. Abraço do José Augusto. Franca/SP. PS: O único aspecto positivo destas legislações,destas"medidas fabricadas", veja

    agora o"BB",e das inúmeras campanhas contrárias ao agronegócio -

    Agora,esta tentativa de vincular a tragédia fluminense ao Código Florestal - é que isto obriga o setor a agir, e esta ação deveria ser centralizada,bem articulada e não dispersa como lamentavelmente ocorre,pois as nossas reações ainda são pontuais e isoladas. Para pensar: Quanto à união,articulação e ação,deveríamos observar e aprender com nossos colegas argentinos.

    0
  • Luiz Prado Rio de Janeiro - RJ

    A estupidez da burocracia não conhece limites ou pauta-se pela propina potencial. Uma outorga de captação de água pode facilmente levar um ano. E a dispensa de licenciamento ambiental tem sido exigida pela idiotice da máquina do poder público - inclusive do BNDES - até mesmo para prédiós públicos no centro de áreas densamente urbanizadas. É compreensível que a burocracia nutra-se de mais burocracia. Compreensível mas inaceitável. Se estivéssemos num país sério, a tendência seria sempre no sentido de redução da papelada.

    0
  • Thiago Afonso Uberaba - MG

    Eu gostaria de saber se as pessoas que moram na cidade, no conforto, tem que deixar 20% do espaço interior de sua residência para fazer reserva legal.. o mundo inteiro precisa do agricultor para se alimentar.. e por falar em alimento:

    "JÁ SE ALIMENTOU HOJE?? AGRADEÇA O PRODUTOR RURAL!!!

    0
  • Diego Henrique Uroda Três Passos - RS

    Me desculpe a ignorância senhor Menezes, mas o que significa esta data?

    envie-me por favor no [email protected]

    Muito obrigado, e uma ótima semana.

    0
  • José Roberto de Menezes Londrina - PR

    12/06/2011, dia nacional do sequestro de terra produtivas.

    0
  • Diego Henrique Uroda Três Passos - RS

    Sou de Três Passos - RS bem distante de você meu amigo Reginaldo,

    perfeito defensor de agricultores que dão orgulho à Pátria, concordo por demais

    com os que pensam melhor a questão político-ambiental dos país, que erro-

    neamente considera um país enorme como o Brasil de forma homogênea e

    desconsiderando particularidades geográficas como o nosso Pampa por

    exemplo, esse desrespeito implica no meu ponto de vista especialmente

    ao produtor rural descapitalizado, é uma pena termos tantos Brasis em um

    território apenas e que por fim beneficia sempre uma 1/2 dúzia de

    preguiçosos, parasitas e que não entendem nada de agricultura.

    0
  • reginaldo massuia nhandeara - SP

    É isso ai mesmo, em breve vao ver o quanto estara valendo os alimentos, pois reserva legal ninguem tem e nem vai fazer tao rapido assim, é só bater uma inflaçao pesada no pais q os governantes vao passar dar mais atençao ao produtor rural e sabera q é atraves dele q sustenta essa porcaria desse pais, pois ate agora so vieram sugando o produtor atraves de comida de graça para a populaçao.

    E peço a todos os produtores desse pais para nos unir-mos, e se querem fazer reserva ou o q seja, que pagam pelas terras q iremos perder e tambem o custo desse investimento, pq plantar arvores nao fica barato.

    Essas pragas ficam culpando o produtor por tudo, só q nas cidades fazem casa na barranca dos corregos, constroem avenidas encima de corregos e quando chove o produtor rural é q leva a culpa, e digo com toda a certeza pra vcs burros ambientalista que vai ficar pior, os rios q cortam as cidades sao os mesmo e as cidades nao param de crescer, vai ter cada vez mais tragedia, mas nao por culpa do produtor rural, mas sim pelo tanto de asfalto e concreto usado e q nao deixa agua infiltrar no solo. Vende-se um monte de carro, poluindo ainda mais o meio ambiente e o culpado é o pum do boi, ah, vao trabalhar e parar de atrapalhar a vida de quem sustenta esse pais seus imbecis. Vem aqui no corrego q passa no sitio e ve se tem poluiçao, vem respirar o ar do campo seus bando de idiotas q nao entendem nada de nada a nao ser ficar andando de carro e sim poluindo o planeta e atrapalhando a vida de quem produz o alimento q vcs comem, quem polui o planeta sao vcs e ainda culpam o produtor rural por tudo.

    Eu nao sei por quanto tempo estarei aqui, mas torço para um dia nao terem mais o que comer, ai sim vcs vao dar valor no produtor rural, pois o produtor rural sempre foi desrrespeitado, tratado como um bandido.

    vamos nos unir meus colegas produtores rurais desse pais. abraço a todos

    0