Número de mortos após terremoto e tsunami no Japão supera os 11 mil
De acordo com a polícia japonesa, a tragédia deixou 11.063 mortos confirmados e 17.258 desaparecidos. O número de mortos, porém, não é definitivo e deve subir. Há pelo menos 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil edifícios danificados, sobretudo nas áreas litorâneas do nordeste japonês, onde se espera encontrar mais vítimas à medida que avançarem os trabalhos de remoção de escombros.
Depois da sequência de desastres naturais, os piores desde a Segunda Guerra Mundial, 250 mil pessoas tiveram que sair de seus lares e foram parar em 1.900 abrigos temporários disponibilizados pelo governo.
O inesperado frio registrado na região nordeste do Japão, com temperaturas abaixo de zero na madrugada desta sexta, complica a situação de quem perdeu tudo.
Pouco a pouco a infraestrutura básica nas áreas assoladas pelo tsunami do dia 11 estão sendo recuperadas.
A estrada de Tohoku, que liga Tóquio às áreas mais devastadas pelo potente terremoto, foi reaberta ao tráfego na quinta-feira. Também já estão funcionando portos e aeroportos das regiões afetadas para facilitar o trabalho das equipes de resgate.
Desde o terremoto do dia 11, o Japão já foi atingido por 700 réplicas. Quase todo dia o país é sacudido por um tremor de magnitude 6. E é nesse quadro que operários e militares trabalham, dia e noite, para tentar controlar a situação na usina nuclear de Fukushima, que ficou sem a eletricidade necessária para resfriar seus reatores e sob o risco de espalhar no ar radioatividade nociva aos seres humanos.