Produção industrial brasileira cresce em 9 dos 14 locais pesquisados

Publicado em 07/04/2011 09:31
Por Ricardo Bergamini
Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional – Fonte IBGE

Base: Fevereiro de 2011

Os índices regionais da produção industrial avançaram em nove dos 14 locais pesquisados entre janeiro e fevereiro de 2011 na série ajustada sazonalmente. Os destaques são Goiás (9,1%), Pernambuco (8,0%), Rio de Janeiro (5,1%), Amazonas (4,6%), Minas Gerais (3,4%) e Espírito Santo (2,2%), que apontaram crescimento acima da média nacional (1,9%). As outras regiões com taxas positivas foram: Ceará (1,4%), Rio Grande do Sul (1,2%) e São Paulo (1,1%). Entre as cinco áreas que reduziram a produção, Paraná (-10,5%) e Bahia (-8,8%) registraram quedas mais elevadas que Pará (-2,0%), região Nordeste (-1,1%) e Santa Catarina (-0,2%).

A produção também cresceu em oito dos 14 locais pesquisados na comparação com fevereiro do ano passado. Isso reflete não só uma maior produção no início do ano, como ainda o “efeito calendário”, pois, em 2011, fevereiro teve dois dias úteis a mais que em 2010. Com avanços maiores que o observado em nível nacional (6,9%) figuraram Espírito Santo (14,4%), Amazonas (11,1%), Paraná (9,4%), Minas Gerais (8,8%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Rio de Janeiro (7,0%). Os demais resultados positivos foram em São Paulo (6,8%) e Santa Catarina (4,1%). Bahia (-15,6%) teve a queda mais acentuada, refletindo uma menor produção no setor químico (-48,0%), graças à paralisação da atividade causada pelo desligamento do setor elétrico, que afetou a região Nordeste no início de fevereiro. Também registraram resultados negativos: região Nordeste (-9,1%), Pernambuco (-3,4%), Goiás (-2,2%), Ceará (-1,6%) e Pará (-1,5%).

No indicador acumulado para o primeiro bimestre do ano, o avanço da produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados. Cinco cresceram acima da média nacional (4,6%): Paraná (13,8%), Espírito Santo (11,7%), Minas Gerais (6,0%), Amazonas (5,6%) e São Paulo (5,1%). Nessas áreas, o dinamismo foi influenciado pela ampliação na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis e telefones celulares) e de setores produtores de bens de capital, além da recuperação das atividades tipicamente exportadoras, especialmente as commodities. Com ganhos menores que a média, Rio de Janeiro (4,4%), Santa Catarina (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,0%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Os resultados negativos foram: Goiás (-1,6%), Pernambuco (-3,7%), Ceará (-6,0%), região Nordeste (-7,5%) e Bahia (-12,1%).

No confronto com o índice do último trimestre de 2010, o acumulado para o primeiro bimestre de 2011, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, apontou ligeira aceleração de ritmo em nível nacional, ao passar de 3,3% para 4,6%, movimento acompanhado por seis dos 14 locais pesquisados, com destaque para Paraná (de 3,5% para 13,8%), Espírito Santo (de 6,6% para 11,7%), São Paulo (de 2,8% para 5,1%) e Santa Catarina (de 1,3% para 3,3%). Goiás (de 15,0% para –1,6%) e Pará (de 11,5% para 1,1%) apontaram as principais reduções de ritmo entre os dois períodos.

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Fonte:
Ricardo Bergamini

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