Focus: Projeção para a Selic em 2012 volta a subir e IPCA em 2011 encosta no teto da meta

Publicado em 18/04/2011 09:01
A expectativa dos analistas financeiros sobre a taxa básica de juros (Selic) foi mantida a 12,25% em 2011. Já em 2012, o mercado elevou a projeção de 11,50% para 11,75%, na segunda semana consecutiva de elevação, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central.
 
A previsão para o dólar no fechamento de 2011 recuou de R$ 1,68 para R$ 1,65 pelo documento divulgado hoje. Para 2012, a cotação estimada também registrou decréscimo saindo de R$ 1,72 para R$ 1,71.

Em abril, a expectativa é de que a moeda americana feche a R$ 1,59 - abaixo da cotação de R$ 1,63 projetada uma semana antes.

Focus: Previsão para IPCA em 2011 encosta no teto da meta de inflação

A projeção para a inflação oficial em 2011 encostou no teto da meta perseguida pelo governo. O IPCA deste ano, conforme Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, deve subir 6,29%. A meta de inflação buscada pelo governo é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos para menos ou para mais. Foi o sexto aumento consecutivo na estimativa, que estava em 6,26% no relatório passado. Para 2012, a expectativa é de que o IPCA tenha elevação de 5%, sem mudança pela segunda semana seguida.

Os agentes financeiros consultados pelo Banco Central (BC) conservaram a previsão para o IGP-DI em 7% de aumento em 2011 e em 5% em 2012. Também ficou inalterado o prognóstico para a alta do IGP-M neste calendário e no seguinte, em 7,04% e 4,89%, nesta ordem. O IPC-Fipe deve avançar 5,54% agora e 4,75% em 2012, contra 5,53% e 4,73% esperados antes.

Em abril, o IPCA deve subir 0,70%, acima do 0,63% aguardado anteriormente. A previsão para o IPC-Fipe saiu de 0,40% para 0,41% de incremento. Tanto a perspectiva para o IGP-DI como para o IGP-M foi mantida em 0,58% de elevação.

Os analistas contemplaram ainda inflação de 5,42% para o IPCA em 12 meses, ligeiramente acima da taxa projetada antes, de 5,41%. Os prognósticos para os demais indicadores inflacionários em 12 meses foram revistos para baixo.

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Fonte:
Valor Econômico

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