Commodities agrícolas: Cautela ante intervenções nas cotações

Publicado em 27/05/2011 08:20
O controle dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional voltará a ser discutido a partir de 21 de junho no chamado G-20 Agrícola. O grupo discutirá mecanismos para evitar que movimentos financeiros possam agravar altas dos preços globais dos alimentos. O Brasil é contra medidas que possa interferir diretamente na formação dos preços, como a criação de estoques reguladores. Mas o país não será contra certos tipos de regulações que possam ser impostas pelo lado financeiro. A França foi o primeiro país a defender uma ação mais agressiva no sentido de evitar uma escalada dos preços internacionais, mas a posição tem sido revista.

"A proposta francesa avançou e hoje se estuda o efeito que a financeirização tem sobre os preços dos alimentos", disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em evento em São Paulo. O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, acredita que alguns países terão que fazer ajustes regulatórios. Mas ele lembrou que grandes centros de liquidez do mundo já exercem uma regulação sobre seus mercados, como a limitação de posições em aberto de determinados tipos de participantes. Pinto aproveitou evento em São Paulo para informar que o mini contrato de soja negociado na bolsa de Chicago passará a ser listado na bolsa brasileira até o fim do terceiro trimestre do ano.
Fonte: Valor Econômico

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