Parlamentares da oposição entram na Justiça com mais seis representações contra Palocci

Publicado em 07/06/2011 16:02
Depois da reunião de integrantes do PSDB, DEM, PPS e PSOL no Senado, os parlamentares anunciaram na tarde desta terça-feira (7) que adotaram uma série de medidas contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que sofreu denúncias de suposto enriquecimento ilícito e tráfico de influência. A primeira das ações será encaminhar ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Federal do Distrito Federal e de São Paulo e à Justiça Federal paulista seis representações contra Palocci. As ações já estão sendo preparadas pelos assessores jurídicos dos parlamentares.

No Congresso, a ofensiva contra o governo depende da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que poderá confirmar ou rejeitar o que havia sido aprovado na semana passada na Comissão de Agricultura da Casa. Por um vacilo da base aliada, a oposição conseguiu aprovar o requerimento de convocação de Palocci. Os deputados governistas alegam terem se confundido durante a sessão.

"Nós esperamos que vossa excelência [Marco Maia] referende a decisão da comissão [de convocar o Palocci]. Se, por ventura, não o fizer, a oposição vai ao Supremo [Tribunal Federal]. Isso já está definido”, disse o presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN).

Outra ação do grupo opositor na Câmara é a ameaça de obstruir as votações em plenário. “No Congresso, vamos continuar toda ofensiva. Vamos obstruir todas as votações da Casa e se ocorrer a [rejeição da convocação], não vamos nos furtar de paralisar os trabalhos por completo”, reafirmou ACM Neto (BA).

A procura por assinaturas para a abertura da CPI (comissão parlamentar de inquérito) também será reforçada, segundo as lideranças presentes na reunião.

A oposição vai fazer ainda um convite para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, preste esclarecimentos sobre a decisão dele de arquivar os requerimentos para investigar Palocci. Além dele, os partidos pretendem chamar a imobiliária, o sócio e os donos do apartamento que o ministro aluga em São Paulo e que seria de propriedade de um laranja.

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Fonte:
UOL Notícias

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