Falta eficácia ao Brasil, diz ex-ministro
Como forma de eficácia, Pratini diz que o Brasil tem de conquistar agora negócios em mercados como o Japão. "Os japoneses são grandes consumidores de porco e o Brasil não vende nada para eles. O mercado lá é de 1 milhão de toneladas ao ano". Ainda enfatizando a necessidade de eficácia, Pratini lembra que a Europa é outro grande consumidor de carne de porco. "O Brasil não está querendo comprar avião francês? Então, vamos fazê-los comprar nossa carne. O Brasil tem de ser mais agressivo no comércio mundial. Não se pode ser bonzinho. O jogo é duro". Ainda nesta relação de mercados, ele cita que a opção à carne de frango pode ser levada aos países árabes.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, Francisco Jardim, concorda com um Brasil mais agressivo. "Temos mesmo de investir no ambiente de negócios, modernizar os marcos-regulatórios do Brasil, como estamos fazendo agora com a aprovação do novo Código Florestal e em outras ações como a erradicação da febre aftosa, e assim ter um inquestionável sistema sanitário.