Ante preocupação com crise na Europa, bolsas da Ásia terminam em queda
Os ministros europeus de Finanças condicionaram a liberação da próxima parcela do plano de socorro à Grécia à aprovação de medidas de austeridade pelo Parlamento grego.
Na China, os negócios ainda foram influenciados pelo temor de novas medidas por parte do governo para frear o avanço de preços, principalmente de imóveis.
O Shanghai Composite, da bolsa de Xangai, fechou em baixa de 0,82%, aos 2.621,25 pontos, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,44%, para 21.599,51 pontos. As ações da Sino Land, uma das principais companhias do setor imobiliário chinês, tiveram desvalorização de 2,98%.
Em Taipé, o Taiwan Taiex recuou 1,22%, para 8.530,68 pontos e, em Seul, o índice Kospi cedeu 0,77%, para 2.019,65 pontos.
Na bolsa de Sydney, o S&P/ASX 200 declinou 0,74%, para 4.451,70 pontos, levado pelas mineradoras. Os papéis da BHP Billiton caíram 1,41%, acompanhados pelos da Newcrest (-1,20%) e os da Rio Tinto (-0,67%).
Na contramão do mercado, a bolsa de Tóquio apresentou leve valorização, com auxílio do setor de energia. O Nikkei 225 subiu 0,03%, para 9.354,32 pontos. As ações da Tokyo Electric Power (Tepco), responsável pela usina nuclear de Fukushima, avançaram quase 10%, enquanto as da Kansai Electric Power e da Chubu Electric Power ganharam mais de 7%.