Bolsas da Ásia ficam estáveis após rali de 5 dias
As expectativas de uma desaceleração moderada na Ásia, em vez de um cenário "de dura aterrissagem", que pressionará as taxas de inflação para baixo, têm atraído fluxos de capital e aumentado apostas em uma recuperação nas ações no segundo semestre. Alguns mercados, porém, particularmente o do Japão, podem estar prestes a uma realização de lucros após saltar 4% em cinco sessões.
Ativos de risco foram afetados ao redor do mundo no primeiro semestre por temores que iam desde a ascendente inflação na Ásia, a crise nuclear no Japão até o aumento nos preços das commodities e o impacto do fim do afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
Nesta terça-feira, porém, os mercados acionários na Austrália e no Japão, se mostraram estáveis com, respectivamente, queda de 0,27% e alta de 0,07%, com investidores aguardando a decisão da taxa do banco central da Austrália. Ao fim da reunião do BC, a taxa foi mantida a 4,75%.
Os papéis na China, que têm liderado o recente rali nos mercados regionais, recuaram após a agência de classificação de risco Moody's dizer que a dívida nacional do governo local pode ser 3,5 trilhões de iuans (US$ 540 bilhões) maior que o estimado por autoridades, deixando os bancos expostos a maiores perdas.
O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão operava estável, perto da máxima desde 2 de junho. O índice têm apresentado uma tendência de alta nas últimas duas semanas.
A Bolsa de Taiwan avançou 0,11%. Cingapura recuou 0,75%. Hong Kong teve baixa de 0,10% e a Bolsa chinesa ganhou 0,13%.