S&P une-se à Moody's e alerta para chance de rebaixar rating dos EUA
Ao justificar sua ação, a S&P citou o debate político sobre a posição fiscal dos EUA e sobre o aumento do teto do endividamento do país. "Ainda acreditamos que o risco de um default dos pagamentos pelo governo do Estados Unidos como consequência da não elevação do teto da dívida é pequena, mais crescente. Entretanto, qualquer default nos pagamentos programados do serviço da dívida, mesmo breve, nos levou a revisar os ratings dos EUA para 'default seletivo'", afirmou a agência em nota.
A S&P explicou que o default seletivo se refere a uma situação em que o emissor, o governo federal, neste caso, deixa de honrar algumas de suas obrigações ao mesmo tempo que continua pagando outros compromissos da dívida.
No meio desta semana, a Moody's alertou que pode rebaixar o rating soberano dos Estados Unidos, mencionando, assim como a S&P, o prazo curto para Casa Branca e congressistas entraram em acordo sobre a ampliação do limite de endividamento do governo americano.