No Valor: Acordo alivia pressão sobre mercados; dólar e petróleo avançam
Quando os índices futuros sobem fora dos horários de pregão, a tendência é de que as ações abram em alta. Se o acordo for aprovado no Congresso, John Brady, vice-presidente de futuros e opções na MF Global, acredita que “haverá um rali em ações, e será grande”. “Isso (o acordo anunciado) significa um alívio para Wall Street”, disse Jack Ablin, chefe da área de investimentos do Harris Private Bank em Chicago.
Mas a cautela ainda é perceptível. “Ainda há um longo caminho pela frente para reduzir o risco de default do governo dos Estados Unidos”, avaliou Tom Quarmby, diretor regional de pesquisa do Barclays Capital em Hong Kong, em uma entrevista à Bloomberg Television. Embora muitos obstáculos permaneçam, o acordo “tira (o governo dos EUA) de uma série de problemas no curto prazo”, disse Quarmby.
Com as notícias sobre o acordo, o dólar e a cotação do barril de petróleo subiam, enquanto o ouro recuava. Às 9h44 de Tóquio nesta segunda-feira, o dólar avançava 1,3% ante o iene e 0,2% ante o euro. O ouro recuava 1,1%, para US$ 1.610,70 por onça e o barril de petróleo com entrega para setembro subia 1,6%, para US$ 97,19, na New York Mercantile Exchange.