Ibope/CNI: 69% dos brasileiros desaprovam Governo Dilma no setor de saúde

Publicado em 12/08/2011 10:58
A última pesquisa de opinião divulgada pelo Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), não deixou dúvidas: o setor de saúde, que já era o ponto fraco do Governo Lula, continua sendo o maior problema do Governo Dilma. Os números apontam que a aprovação do setor de saúde, que em março era de 41%, caiu drasticamente para 28%. Já o percentual de reprovação, aumentou de 53% para 69%. Pela análise estatística, a desaprovação aumentou 30% e a aprovação caiu 32%. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, parabenizou a presidente Dilma Roussef pelo alto índice de aprovação global de seu Governo. Segundo o Ibope, 67% da população aprovam sua maneira de comandar o País. Perondi, no entanto, alertou Dilma para os números da saúde apontados pelo Ibope, que ele classifica de assustadores e verdadeiros.

Darcísio Perondi ressalta que, de cada 10 brasileiros, 7 reprovam o Governo Dilma em relação ao SUS (Sistema Único de Saúde), apesar dos “esforços extraordinários do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de sua equipe, que são bons”.

As santas casas e hospitais universitários recebem cerca de R$ 500 para cada diária de UTI, sendo que o custo é de R$ 1,2 mil. Um parto custa R$ 1 mil, mas o Governo só paga R$ 400. Segundo Perondi, “nenhuma empresa, de qualquer setor, sobrevive recebendo menos do que gasta, principalmente quem vende serviço para o SUS e que trabalha com a vida das pessoas. Espero que esses números da pesquisa do Ibope sensibilizem a presidente Dilma. Eles são muito fortes”, afirmou Perondi. Para o parlamentar gaúcho, é preciso sim eficiência, contrato de gestão, trabalho com definição de metas e meritocracia no SUS, mas não basta. “O que vai mudar radicalmente a triste realidade do SUS é a liberação de mais recursos federais”, explicou.

Perondi lembra que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um dos que menos investe em saúde no mundo: 6% de seu orçamento. O gasto é bem inferior que a média africana, de 9,6%. A OMS avaliou 192 países e o Brasil ocupa a medíocre 151ª posição em gastos com saúde. Perondi também citou um exemplo positivo, de um governador que teve atitude. Sergipe, que há seis anos era considerado um Estado pobre e com graves problemas na saúde, apresenta hoje um quadro completamente diferente, porque lá estão sendo investidos os 12% constitucionais na saúde.

Clique aqui e confira a pesquisa na íntegra.

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Fonte:
Dep. Darcisio Perondini

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