Corregedor da AGU preside sindicância

Publicado em 17/08/2011 14:33
Comandado pelo procurador da Fazenda Nacional Hélio Saraiva Franca, grupo terá 30 dias para apurar fatos divulgados pela revista “Veja”
O Diário Oficial da União publica nesta quarta-feira, 17 de agosto, a portaria assinada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, de instauração da comissão de sindicância para investigar denúncias relatadas pela revista “Veja”. A comissão é presidida pelo corregedor-adjunto da Advocacia Geral da União, Hélio Saraiva Franca.

Além de Franca, que é procurador da Fazenda Nacional, a Portaria 675, hoje designa os servidores Carlos Alberto de Oliveira Pinto, advogado da União, e Nadir da Costa Tavares, agente administrativa do Ministério da Agricultura. A comissão tem 30 dias para apurar os fatos publicados pela revista semanal.

Para investigar as denúncias, a comissão de sindicância irá ouvir todos os servidores citados nas reportagens. Entre as denúncias publicadas pela revista está a atuação de um suposto lobista, Júlio Fróes, que teria interferido em processos licitatórios do Ministério da Agricultura.

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Fonte:
MAPA

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    O ERRO que existe no Ministério da Agricultura, via CONAB é conceder subsidios aos intermediários. Nos paises de gente decente quando há concessão de subsidios eles são concedidos aos produtores ou aos consumidores, este ultimo caso o mais correto - por exemplo, consumo de etanol nos EUA. Ele é mais "caro" do que rodar à gasolina, entretanto o consumidor coleciona as Notas Fiscais e obtém ressarcimento. Se algum esquecer, o dinheiro já fica no Governo. No Brasil, especialmente no caso de PEP os subsidios são concedidos aos intermediários, geralmente dotados de um portfólio fantásctico de alternativas burlescas. No Brasil temos o costume de ficar discutindo os efeitos e não as causas, aposto como estes "gabaritados" técnicos da AGU bem como os jornalistas escalados para divulgar suas investigações, ater-se-ão aos efeitos... e nada será descoberto porque burocraticamente estará tudo nos conformes. Como já dizia o Collor em 1990, neste caso a solução é ACABAR com o lugar de roubar.

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