Dados de fábricas chinesas impulsionam mercados na Ásia
Embora indique desaceleração no setor manufatureiro chinês, o índice preliminar elaborado pelo HSBC para agosto ainda mostrou um crescimento robusto.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,22 por cento. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 2,63 por cento às 8h07 (horário de Brasília).
O MSCI acumula quase 4 por cento de queda neste mês e está cerca de 18 por cento abaixo da máxima alcançada em abril.
A maior parte dos mercado acelerou a valorização após os dados da China. O índice HSBC, que prevê a produção das fábricas chinesas antes dos dados oficiais, subiu de 49,3 em julho para 49,8 em agosto, na primeira estimativa.
O índice de Seul avançou 3,86 por cento. O mercado se apreciou em 1,99 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan avançou 3,25 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai subiu 1,52 por cento. Cingapura encerrou em alta de 1,22 por cento e Sydney fechou com ganho de 2,23 por cento.
Mas muitos investidores continuaram pessimistas sobre as perspectivas para as economias ricas, especialmente para a zona do euro, onde o grande temor é que a crise de dívida que engoliu Grécia, Portugal e Irlanda chegue a economias maiores e mais difíceis de ser socorridas, como Espanha e Itália.
O ouro disparou para um novo recorde, acima de 1.910 dólares a onça, caminhando para a maior alta mensal dos últimos 29 anos.