Bolsas europeias sobem forte no dia, mas registram pior mês desde 2008

Publicado em 31/08/2011 14:22
A quarta-feira foi de altas expressivas nas bolsas europeias, com os investidores repercutindo a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e novos indicadores positivos da economia americana.

Mesmo registrando hoje o quarto pregão seguido de alta, as bolsas europeias não conseguiram apagar completamente as pesadas perdas do início de agosto, o que tornou este mês o pior para os mercados desde a crise de 2008.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 2,39%, para 5.394 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 3,07%, para 3.257 pontos;  em Frankfurt, o DAX avançou 2,50%, para 5.785 pontos; e em Milão o FTSE MIB teve alta de 3,02%, para 15.563 pontos.

A ata do Fed, que foi divulgada ontem à tarde, quando os mercados europeus já estavam fechados, indicou que os integrantes do Comitê debaterão mais a fundo suas opções quando novamente se reunirem no próximo mês, em encontro de dois dias. E que alguns membros eram favoráveis, na última reunião, a uma ação mais agressiva para estimular a economia e reduzir o desemprego.

E mais uma rodada de indicadores positivos deu fôlego para os investidores irem às compras. As novas encomendas à indústria nos Estados Unidos subiram 2,4% em julho, para US$ 453,2 bilhões, invertendo a direção tomada um mês antes, de queda de 0,4% (dado revisado). Alguns economistas esperavam alta de 1,9% a 2% no período.

Por outro lado, o setor privado dos EUA criou, em termos líquidos, 91 mil vagas de trabalho em agosto, de acordo com dados da ADP. O resultado ficou um pouco abaixo da previsão de analistas, que era de criação de 100 mil vagas. Em julho, foram criadas 114 mil vagas.

Na zona do euro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 2,5% no período de 12 meses até agosto. O porcentual, que é preliminar e pode sofrer revisão, é igual ao apresentado em julho e inferior ao de 2,7% em 12 meses até junho.

Já a taxa de desemprego na região foi de 10% em julho. A agência de estatísticas Eurostat revisou de 9,9% para 10% a taxa para os meses de março, maio e junho.

Entre as empresas, destaque para o Carrefour, que caiu 0,5% após apresentar prejuízo líquido de 249 milhões de euros no primeiro semestre, ante lucro líquido de 97 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

Os papéis da Deutsche Telekom despencaram 7,6% depois que o Departamento de Justiça americano informou que vai bloquear a venda da sua subsidiária T-Mobile USA para a AT&T por US$ 39 bilhões, devido ao aumento da concentração de mercado no segmento de telefonia celular.

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Fonte:
Valor Online

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