Mendes Ribeiro defende aliança de PMDB com PDT em 2012 em Porto Alegre
Fortunati assumiu o cargo no ano passado, depois que o então prefeito reeleito, José Fogaça (PMDB), renunciou para concorrer a governador do Estado, na disputa vencida por Tarso Genro (PT). Com isso, os pemedebistas permaneceram com secretarias e cargos importantes na prefeitura e consideram-se corresponsáveis pela gestão que termina no ano que vem.
“Temos responsabilidade para que este projeto tenha continuidade”, afirmou Mendes Ribeiro. “Hoje o governo Fortunati é o projeto do governo José Fogaça. Como vou discutir um projeto que foi meu? Vou questionar as melhorias da cidade?”, indagou o ministro.
Neste ano, Fortunati chegou a oferecer cargos para o PT, com o argumento de que os pedetistas também fazem parte do governo estadual. Os petistas, porém, rejeitaram a oferta em função da presença do PMDB (de quem são adversários históricos no Estado) na administração municipal e por enquanto ainda discutem se sairão com candidatura própria ou apoiarão a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB) para a prefeitura no ano que vem.
Mesmo assim, conforme Mendes Ribeiro, o PMDB “não tem o direito” de discutir o “gesto” de Fortunati, independente de concordar ou não com ele. “Não sabemos nem o porquê do gesto. Por que interpretá-lo de forma apressada e quem sabe erroneamente?”, comentou.