Ibovespa sobe após feriado e logo retoma os 57 mil pontos

Publicado em 08/09/2011 10:59
O mercado acionário brasileiro retoma as operações pós-feriado do Dia da Independência de olho no movimento internacional de quarta-feira. Ontem, as bolsas europeias e americanas tiveram altas expressivas, o que deve estimular um ajuste na cena doméstica.

Por volta das 10h30, o Ibovespa já subia 1,65%, para 57.540 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro avançava 1,33%, para 57.855 pontos.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN subia 0,73%, a R$ 20,62; Vale PN avançava 1,32%, a R$ 41,20; OGX Petróleo ON ganhava 2,24%, a R$ 11,86; Itaú Unibanco PN tinha valorização de 1,39%, a R$ 29,72; e BM&FBovespa ON se apreciava em 2,57%, a R$ 9,56.

Na terça-feira, o Ibovespa havia avançado 2,93%, para 56.607 pontos. Ontem, quando a Bovespa estava fechada, o índice Dow Jones Brazil Titans, que lista os 20 recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) mais negociados em Nova York, teve firme alta de 3,02%.

Já em Wall Street, o Dow Jones subiu ontem 2,47%, o S&P 500 ganhou 2,86% e o Nasdaq aumentou 3,04%.

No mercado europeu, o FTSE-100, de Londres, ganhou 3,14%, o DAX, de Frankfurt, avançou 4,07% e o CAC, de Paris, teve acréscimo de 3,63%.

Esta quinta-feira promete ser movimentada. Nos Estados Unidos, as expectativas estão voltadas ao discurso do presidente do país, Barack Obama, à noite, quando deve anunciar um plano para estimular a criação de empregos.

Nesta tarde, o presidente do federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ainda falará sobre a economia americana.

A agenda de indicadores é carregada e logo cedo o Departamento de Trabalho do país mostrou que o número de pedidos de seguro-desemprego cresceu em 2 mil na semana terminada em 3 de setembro nos EUA, para 414 mil. O número de pedidos da semana anterior, por sua vez, foi revisado para cima, dos 409 mil originalmente divulgados para 412 mil.

Já o Departamento de Comércio revelou que o déficit comercial dos EUA caiu 13,1% em julho na comparação com junho, ao passar de US$ 51,57 bilhões para US$ 44,81 bilhões.

O resultado veio melhor do que a previsão de analistas, que era de um saldo negativo de US$ 51 bilhões, e significa a maior contração do déficit desde fevereiro de 2009.

Na Europa, as decisões de política monetária ficaram em linha com o previsto. O Banco Central Europeu (BCE) optou por manter a principal taxa de juro da região do euro em 1,5%, enquanto o Banco da Inglaterra conservou a taxa de juro da região em 0,5%.

É importante assinalar que, nesta noite, a China divulgará uma bateria de indicadores econômicos, referentes à inflação e à atividade em agosto.

No Brasil, as atenções estão direcionadas à ata referente à última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O documento mostrou que o ambiente macroeconômico se alterou substancialmente desde sua última reunião, em julho.

Isso justificou uma reavaliação do processo de elevação da meta de taxa Selic, que vinha subindo desde janeiro. Apesar de reconhecerem a forte mudança de cenário, dois membros do Comitê avaliaram que o momento  ainda não oferecia todas as condições necessárias ao início do movimento de declínio da taxa. Assim, o placar foi cinco a dois, estes últimos pela manutenção em 12,50% ao ano.

Entre uma e outra reunião, entende o Copom, o cenário prospectivo para a inflação acumulou sinais favoráveis. As projeções de inflação para 2012 recuaram no cenário de referência do Banco Central, ficando "ao redor" da meta central de 4,5%. Para o primeiro semestre de 2013, o prognóstico também melhorou desde o encontro anterior, realizado em meados de julho, e está "ao redor" do centro da meta.

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Fonte:
Valor Online

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