Após revisão, economia da Grécia contrai-se mais no 2º trimestre
A revisão foi estimulada por novos dados disponíveis, principalmente com relação às receitas do setor de serviços. Vale notar que, nos três primeiros meses de 2011, a economia grega encolheu 8,1%, em relação a mesmo trimestre do calendário anterior.
Consta do documento divulgado nesta quinta-feira que o gasto com consumo final total diminuiu 6,8% nos três meses até junho, perante um ano antes, e a formação bruta de capital fixo, um indicativo de investimentos, diminuiu 17,9%, no mesmo tipo de comparação.
Também nesta jornada, saiu a pesquisa sobre a taxa de desemprego da Grécia, que, em junho, ficou em 16%, após se situar em 16,6% em maio. Em junho de 2010, o indicador se situou em 11,6%. No sexto mês deste ano, o número de empregados correspondia a 4.161.125 e o de desempregados, a 793.685. O contingente de inativos compreendia 4.385.584 pessoas.
Ontem, a Autoridade Helênica de Estatísticas mostrou que o índice de preços ao consumidor grego aumentou 1,7% em agosto, no confronto com igual mês de 2010. Na base mensal, porém, o indicador verificou queda de 1,4%.
Vale notar que a Grécia enfrenta uma dura crise e obteve ajuda internacional para continuar honrando seus compromissos. Em troca do socorro financeiro, o governo do país teve de adotar medidas de austeridade, que causam grande protesto por parte da população.