Ibovespa recua mais de 1% na abertura e perde os 57 mil pontos

Publicado em 09/09/2011 10:37
Após dois pregões de forte alta e de descolamento do exterior, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a acompanhar o rumo das praças acionárias internacionais e recua no início dos negócios desta sexta-feira.

Passados cerca de 15 minutos de operações, o Ibovespa cedia 1,19%, para 56.935 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro com vencimento em outubro caía 1,35%, para 57.300 pontos.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN caía 0,72%, a R$ 20,51; Vale PN perdia 0,67%, a R$ 41,13; OGX Petróleo ON cedia 1,61%, a R$ 11,56; Itaú Unibanco PN tinha desvalorização de 1,58%, a R$ 29,20; e BM&FBovespa ON se depreciava em 1,24%, a R$ 9,55.

Em Wall Street, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 recuavam 0,60% e 0,64%, respectivamente.

Ontem, o Ibovespa teve valorização de 1,80%, aos 57.623 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 6,3 bilhões. Desta forma, o índice acumula ganho semanal de 1,9%.

No mercado americano, as bolsas mostram instabilidade, mas a queda prevaleceu. O índice Dow Jones caiu 1,04%, enquanto o Nasdaq recuou 0,78% e o S&P 500 perdeu 1,06%.

Investidores veem com ceticismo o plano apresentado na noite de ontem pelo presidente dos EUA, Barack Obama. Com um valor acima do esperado, ele propôs um pacote de US$ 447 bilhões para ajudar a gerar empregos e estimular a economia, e ainda desafiou o Congresso a aprovar suas propostas, compostas basicamente por cortes nos impostos para trabalhadores e empresas.

O principal ponto do pacote é prorrogar e ampliar um alívio fiscal nos salários dos trabalhadores. A alíquota da previdência sobre os salários dos trabalhadores foi reduzida de 6,2% para 4,2% este ano e deixa de vigorar no final de 2011. O governo Obama quer prorrogar essa medida e ainda reduzir a alíquota para 3,1%, o que deve custar aos cofres do governo US$ 240 bilhões, incluindo um corte semelhante na alíquota da previdência paga pelos empregadores.

Obama disse que o plano será totalmente financiado e que no dia 19 de setembro vai revelar um ambicioso plano para cortar o déficit. “Um plano que não vai apenas cobrir os custos destes empregos, mas estabilizar nossa dívida no longo prazo”, afirmou.

Ainda na agenda do dia, a China divulgou uma bateria de indicadores que mostrou que o país está com um “pouso” mais suave que o previsto, em meio às medidas do governo para tentar frear a economia.

Do lado da inflação, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na China em agosto subiu 6,2% (taxa anualizada), comparado à alta de 6,5% em julho. Já a inflação ao produtor atingiu 7,3% no mês passado, comparado ao aumento de 7,5% verificado em julho.

A produção industrial chinesa ainda avançou 13,5% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto as vendas no varejo da China cresceram 17%.

Ainda no cenário externo, as atenções recaem sobre a reunião dos países do G-7 em Marselha, na França, hoje e amanhã. Os ministros das Finanças e diretores de bancos centrais vão conversar sobre a situação econômica atual, como a crise e os riscos ao crescimento.

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Fonte:
Valor Online

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