Dólar sobe e foco do mercado recai sobre reunião do G-7
Por volta das 9h50, o dólar comercial avançava 0,71%, cotado a R$ 1,671 na compra e a R$ 1,673 na venda. No mercado futuro, o contrato de outubro negociado na BM&FBovespa tinha alta de 0,71%, a R$ 1,682.
A China anunciou dados de atividade e preços que apontam para uma moderação tanto do crescimento quanto da inflação, o que pode contribuir para aumentar a confiança de alguns analistas na capacidade do governo de guiar a segunda maior economia do mundo para o chamado “pouso suave”.
A produção industrial chinesa expandiu-se 13,5% em agosto ante igual mês do ano passado, um pouco menos do que a alta de 14% registrada em julho nessa base de comparação e em linha com as expectativas de economistas.
O índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país subiu 6,2% no ano em agosto, desacelerando ante a alta de 6,5% registrada em julho, que havia sido a mais forte em mais de três anos.
O Índice de Preços ao Produtor, por sua vez, também sinalizou um arrefecimento da inflação, ao subir 7,3% em agosto ante igual mês do ano passado, depois de ter avançado 7,5% em julho. O indicador, no entanto, veio acima da alta de 7,1% esperada por economistas.
Ontem, nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama anunciou um projeto de estímulo ao emprego que prevê a redução de impostos incidentes sobre a folha de pagamentos. O pacote tem um custo total de US$ 447 bilhões e combina cortes de contribuições sobre folha de pagamento, investimentos na reforma de rodovias, ferrovias, aeroportos e escolas, e a criação de um banco nacional para financiar obras de infraestrutura. Agora, ele precisa convencer o Congresso a aprovar as medidas.
A notícia deu força ao dólar. Há pouco, o Dollar Index, que mede o desempenho da moeda americana ante seis divisas, avançava 0,35%, aos 76,51 pontos.
Já o euro tinha queda de 0,36% ante o dólar, a US$ 1,38. A moeda comum europeia foi duramente atingida pela previsão do Banco Central Europeu (BCE) de crescimento menor na zona do euro.