Com a Grécia, bolsas europeias operam em baixa

Publicado em 12/09/2011 08:57 e atualizado em 12/09/2011 10:32
Bolsas asiáticas também fecharam em queda. Grécia conta com fundos para pagar salários e pensões só até outubro.
As bolsas registravam fortes baixas nesta segunda-feira (12), em particular as ações dos bancos, em consequência dos temores crescentes sobre a possibilidade de default da Grécia.

Na Europa, Paris perdia 4,80%, Frankfurt 3,55%, Londres 2,49%, Madri 3,38% e Milão 4,10%. O índice dos principaies valores suíços perdia 3,09%.

Os títulos bancários encabeçavam as desvalorizações. Em Paris, BNP Paribas, Crédit Agricole e Société Générale perdiam quase 10%, sob a ameaça de rebaixamento da nota de suas dívidas pela agência de classificação Moody's.

Na bolsa de Frankfurt, Deutsche Bank e Commerzbank registravam perdas de mais de 8%.

Em Madri, o Santander, maior banco da Eurozona em termos de capitalização, retrocedia 4,85%.Na Ásia, a bolsa de Tóquio fechou o dia com queda de 2,31% e o índice Nikkei chegou ao menor nível em mais de dois anos.

Na Ásia, Tóquio fechou em queda de 2,31%, com o índice Nikkei no menor nível em mais de dois anos, a 8.535,67 pontos. Hong Kong perdeu 4,21%.

Pagamentos

O secretário de Estado de Finanças grego, Filipos Sajinidis, afirmou nesta segunda-feira (12) que a Grécia tem dinheiro para pagar os salários públicos e as pensões só até outubro, o que torna essencial que se entregue o sexto lance do empréstimo internacional de 110 bilhões de euros aprovado em maio de 2010.

Perante essa situação, a imprensa local acredita no retorno na quarta-feira (14)  a Atenas dos inspetores do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu (BCE) e da União Europeia (UE).

Os representantes destas instituições suspenderam sua inspeção no dia 2 de setembro para dar tempo à Grécia para aplicar as reformas e medidas econômica estipuladas em 21 de julho, uma condição exigida a Atenas para conceder-lhe um novo pacote de ajuda de 160 bilhões de euro.

Do relatório que elaborem os inspetores dependerá que se entreguem à Grécia os 8 bilhões de euros do sexto lance do primeiro resgate

Medidas de ajuste

No domingo (11), o país anunciou medidas de ajuste suplementares ao orçamento de 2011, no valor de cerca de 2 milhões de euros, para evitar a deterioração das contas públicas, como exigiram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) para manter suas ajudas ao país.

Depois de uma reunião do governo, o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, anunciou um novo imposto sobre o setor imobiliário, para contrabalançar sua fraqueza fiscal e alcançar a meta de déficit desde ano do país.

"É um imposto especial sobre o setor imobiliário, que será coletado por meio das contas de energia elétrica", disse a jornalistas. Segundo Venizelos, o novo tributo custará aos cidadãos gregos 4 euros (US$ 5,53), em média, por metro quadrado.

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Fonte:
G1

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