Bolsas europeias sobem embaladas por esperança na ajuda da China

Publicado em 14/09/2011 14:10
As bolsas europeias voltaram a subir nesta quarta-feira, alimentadas por especulações sobre como será a ajuda da China aos países da região. Os investidores também operaram na expectativa do resultado do encontro entre o presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel com o premiê grego George Papandreou para discutir a crise no país.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, declarou hoje que Pequim vai fazer o que puder para a estabilização e recuperação da economia global, mas sinalizou que espera uma contrapartida.

Falando no Fórum Mundial de Economia, em Dalian, a duas horas de Pequim, o primeiro-ministro indicou que a China quer ampliar investimentos na Europa, mas, preferencialmente, em empresas do que nos títulos de dívida pública.

Na Itália, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi ganhou, por estreita maioria, um voto de confiança do Parlamento do país, praticamente garantindo a aprovação para o pacote de austeridade de 54 bilhões de euros que o governo espera que vai restaurar a confiança do investidor na capacidade de solvência do país.

Destaque ainda para o setor bancário. A Moody's rebaixou a nota de crédito dos franceses Société Générale (que terminou em baixa de 2,9%) e do Crédit Agricole (+1,2%). A agência de classificação manteve o rating do BNP Paribas (-3,9%), mas avisou que pode rebaixá-lo futuramente.

A lista de altas foi liderada pelo papéis da Finmeccanica, que dispararam 16% depois que um jornal italiano informou que a companhia deve vender sua divisão de fabricação de trens para a General Electric. A varejista inglesa Next subiu 8% após reportar resultado no primeiro semestre melhor que o esperado e afirmar que 2012 não será um ano tão desafiador para o segmento quanto se imaginava.

Entre os indicadores do dia, a produção industrial na zona do euro cresceu 1,0% em julho na comparação com junho e 4,2% frente a julho do ano passado. O desempenho ficou abaixo da previsão dos analistas, que eram de aumento de 1,5% na comparação mensal e de 4,7% na anual, mas representa uma recuperação frente a junho, quando a produção industrial caiu 0,8%.

Nos Estados Unidos, a estabilidade das vendas no varejo e dos preços no atacado em agosto e o aumento menor do que o esperado dos estoques das empresas em julho mostraram que a economia americana segue crescendo em ritmo lento, alimentando a expectativa de que o  Federal Reserve poderá anunciar um novo pacote de estímulo monetário na reunião da próxima semana.

Entre as principais bolsas europeias, o índice FTSE 100, de Londres, subiu 1,02%, para 5.227 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 1,87%, para 2.949 pontos; e em Frankfurt, o DAX avançou 3,37%, para 5.340 pontos.

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Fonte:
Valor Econômico

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