Comissão Europeia reduz projeção de crescimento para zona do euro e UE

Publicado em 15/09/2011 09:50
A Comissão Europeia reduziu suas estimativas para o crescimento da zona do euro e da União Europeia como um todo nesta quinta-feira, por causa da piora das perspectivas em meio à crise de dívida soberana do bloco.

“O horizonte para a economia europeia deteriorou-se”, disse o comissário para assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, em comunicado. “A crise de dívida soberana piorou e a turbulência no mercado financeiro deverá prejudicar a economia real.”

Para a União Europeia, a Comissão projeta expansão de 0,2% do PIB tanto no terceiro quanto no quarto trimestres deste ano, o que significa uma queda de 0,2 ponto e 0,3 ponto porcentual, respectivamente, ante à previsão anterior. As estimativas para o PIB da zona do euro diminuíram na mesma magnitude, recuando para 0,2% no terceiro trimestre e 0,1% no quarto.

“As recuperações após crises financeiras são geralmente lentas e conturbadas”, disse Rehn. “Para que a recuperação volte aos trilhos, é fundamental garantir a estabilidade financeira e colocar os orçamentos em um caminho sustentável. As reformas estruturais continuam mais importantes do que nunca para construir o potencial de crescimento do amanhã”, acrescentou.

A comissão disse que as medidas adotadas para acalmar a crise, incluindo a extensão da capacidade de empréstimo da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e a reintrodução de medidas emergenciais pelo Banco Central Europeu (BCE), podem não ser suficientes.

Embora a comissão acredite que uma nova recessão seja “improvável”, o órgão destacou que a economia global está fraca e que o pior pode ainda estar por vir. “A correção dos preços das ações parece ir além do que se esperaria apenas de uma reavaliação da perspectiva de crescimento e pode refletir uma mudança geral no sentimento de risco”, apontou a comissão. “Embora a turbulência financeira já tenha causado um impacto sobre a confiança, uma contaminação mais substancial de outros segmentos do mercado e da economia real não pode ser descartada.”

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Fonte:
Valor Econômico

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